Edição do CGTP Cultura publicado em Julho...
31 julho 2013
26 julho 2013
Intervenção na apresentação dos candidatos do Partido Socialista aos órgãos autárquicos do Concelho de Marvão como mandatário
Secretário Nacional para a organização do PS
Luís
Testa,
Presidente da Federação Portalegre do PS
António
Miranda,
Secretário Coordenador da Secção de Marvão do Partido
Socialista
Caro António
Canedo Berenguel
Candidato a Presidente da Assembleia Municipal
Carlos
Castelinho
Candidato a Presidente da Câmara
Caros
amigos e camaradas,
A
nossa presença aqui hoje tem um significado muito especial para muitos de nós.
Depois de um processo eleitoral altamente participado e diversificado em 2009,
as forças políticas e muitas das pessoas dos movimentos que então participaram
nas eleições souberam encontrar um caminho comum, em torno do Partido
Socialista, mas mantendo as ideias e princípios de participação cívica e
política que então estiveram na sua origem.
É
por isso que gostava desde já de saudar quem há 4 anos protagonizou estas
candidaturas e através deles todos os candidatos e candidatas. O Nuno Lopes
pelo Partido Socialista; a Madalena Tavares pelo movimento “Juntos por Marvão”
e por intermédio da Jesus Garcia e Tiago Pereira saudar as pessoas do Movimento
por Marvão.
Este
projecto que hoje aqui apresentamos a todos e a todas é a consequência da
responsabilidade, do enorme amor que todos e todas nutrimos pela nossa terra,
pelo nosso concelho.
Ultrapassámos
as diferenças e estamos aqui hoje para construir o futuro e mudar a história do
nosso concelho.
Sabemos
as responsabilidades acrescidas que esta convergência nos traz, mas os
problemas que ainda afectam o Concelho de Marvão, o medo que continua instalado
nas pessoas pelo receio desta Câmara liderada pelo PSD e por Victor Frutuoso as
prejudicar é tanto, que é preciso colocar fim a esta governação que amedronta e
é incompetente.
Neste
trabalho de convergência fomos ao encontro de quem melhor poderia interpretar o
espirito de unidade, responsabilidade, vontade de trabalhar, experiencia e
juventude, candidatos com reconhecido mérito no desempenho de funções
autárquicas ou nas suas profissões. Renovaremos profundamente as listas.
Queremos
novos intérpretes que coloquem os interesses da população em primeiro lugar em
detrimento dos interesses particulares ou de grupos.
Queremos
dar voz através do nosso trabalho às pessoas, aos habitantes do nosso concelho,
ouvir e resolver os seus problemas, construir dinâmicas que ajudem a criar
emprego, a fixar os jovens no concelho mas também a acolher de forma digna quem
escolhe o nosso concelho para viver e investir.
Queremos
dar aos nossos idosos, que ao longo de anos contribuíram para o desenvolvimento
do nosso concelho, condições para que tenham uma velhice activa e com
qualidade.
É
por isto e muito mais que aqui estamos!
O
Tiago Pereira, nosso Director de
Campanha, já aqui apresentou os nossos principais candidatos mas permitam-me
que vos volte a fazer algumas considerações:
Silvestre Mangerona Andrade.
Todos e todas o conhecemos. Sabemos da sua proximidade às pessoas reconhecida
pelo trabalho desenvolvido ao longo de vários anos como vereador e acreditamos
que a sua acção honrará o trabalho que o nosso Presidente Junta Santo António
das Areias, José Luís Andrade, desenvolveu ao longo dos últimos 12 anos, que
aproveito para homenagear.
José Vaz.
Freguesia da Beirã. (Domingos
Nunes e João Viegas) A sua candidatura é uma grande aposta. A
competência com que sempre desempenhou as suas funções profissionais, mesmo que
alguns de nós possam não ter gostado, são garantia de competência e honestidade
no exercício das funções, que estou certo exercerá, de Presidente Junta, sempre
ao serviço da sua população.
E
porque dizem que as candidaturas nunca apostam nos jovens, aqui estamos nós
para contrariar…
Joaquim Jorge Dias.
Freguesia de São Salvador da Aramenha. (Vera
Fonseca e João Amador) Tenho a certeza que não virará a cara à
luta e que a sua candidatura é uma mais valia para este projecto de mudança.
Sandra da Paz. Freguesia
Santa Maria de Marvão. (Dionísio
Gomes e Manuel Casimiro Martins). Uma lutadora. Conhecemos a
sua dedicação aos Bombeiros. Meteu mãos na recolha de assinaturas contra o
encerramento da estação de correios de Marvão. Merece ser a primeira mulher a ser
presidente da Junta de Santa Maria.
Como
podem verificar, a experiencia de vida ou autárquica alia-se à juventude. É
fundamental que se criem novas dinâmicas. Para isso é preciso inovar e renovar.
Temos candidatos para ganhar as eleições em todas as freguesias. Tenho portanto
a certeza que estas equipas trabalharão por muitos anos em prol das suas
populações. Porque é esse o objectivo da actividade política. Melhorar as
condições de vida das pessoas.
Caros
amigos e amigas,
Apresentados
que estão os nossos candidatos às assembleias de Freguesia quero agora
dizer-vos algumas palavras sobre os nossos candidatos à Assembleia Municipal e
Câmara Municipal de Marvão.
António Canêdo Berenguel. 58
anos de idade. Residente há vários anos no Concelho de Marvão. Advogado.
Presidente
da Delegação de Portalegre da Ordem dos Advogados e do Agrupamento de
Delegações de Portalegre da Ordem dos Advogados e Conselheiro da Caixa de
Previdência dos Advogados e Solicitadores.
A
sua experiência profissional e competência são garantia de que será um grande
Presidente da Assembleia Municipal. A sua presença na actividade do Município
marcará a diferença com a realidade que temos actualmente.
Carlos
Castelinho. 46 anos. Durante treze
anos, entre 1998 e 2011, exerceu funções na direcção da Escola da Portagem,
quatro anos como vice-presidente, oito anos como presidente do conselho
executivo e administrativo e, no ano lectivo 2010/2011, a convite da Direcção
Regional de Educação do Alentejo, liderou a equipa que constituiu a comissão
administrativa instaladora do Agrupamento de Escolas do Concelho de Marvão.
Gerador de consensos. Defensor do trabalho em
equipa. É o candidato da convergência e do consenso estabelecido entre o
Partido Socialista e as pessoas do movimento “Juntos por Marvão” e do Movimento
por Marvão que participam nesta candidatura.
Ao aceitar este projecto fê-lo, tal como o disse,
com a convicção de que “estão reunidas as condições para apresentar um
projecto mobilizador que vá de encontro às reais necessidades da população”
Referia-se
à candidatura que hoje aqui apresentamos e ao programa eleitoral que será
apresentado oportunamente.
Uma
candidatura e um projecto para dar voz a Marvão. Para desenvolver Marvão. Um
projecto para transformar o concelho Marvão numa terra próspera e desenvolvida.
Estamos
aqui por Marvão!
Viva
Marvão!
26 Julho 2013, Salão Nobre, 18:30 horas
Fernando Gomes
Mandatário Político da Candidatura
e
Pedro Silvério
Mandatário Financeiro da Candidatura
25 julho 2013
PARTIDO SOCIALISTA APRESENTA CANDIDATOS EM MARVÃO
O partido Socialista apresenta amanhã no Salão Nobre da Câmara Municipal de Marvão os seus principais candidatos. A Sessão realiza-se pelas 18:30 horas.
22 julho 2013
Nova caminhada pelas calçadas e estradas de Marvão
Horas antes de ir à consulta com a nutricionista mais uma caminhada desta vez indo até ao Vale de Ródão.
21 julho 2013
Caminhada pela encosta de Marvão
O regresso às caminhadas em Marvão onde qualquer percurso é belo e surpreendente mesmo para quem é do concelho.
17 julho 2013
Festival de Folclore em Santo António das Areias, Marvão
No próximo
sábado o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Santo António das Areias organiza o seu XXXIII Festival de Folclore em Santo António das Areias.
O Festival terá início
pelas 21 horas, realiza-se no Mercado Municipal, sendo antecedido pelo habitual desfile, e contará com a presença se 4 grupos de Portugal e Espanha.
As entradas são livres.
16 julho 2013
BLOCO PROPÕE NEGOCIAÇÃO A PS E PCP: JOÃO SEMEDO QUER ESTABELECER AS "BASES PROGRAMÁTICAS DE UM GOVERNO DE ESQUERDA" E NO "MAIS CURTO ESPAÇO DE TEMPO"
Ora aqui está uma atitude construtiva do Bloco de Esquerda, ao contrário do sectarismo do PCP que ontem convidou o BE, Verdes e Intervenção Democrática para reuniões e excluiu o Partido Socialista.
Excluir o Partido Socialista é excluir parte do país e não ajuda a encontrar soluções que ajudem a resolver o problema dos trabalhadores e do Povo. É fazer o frete à direita.
Aqui deixo a notícia conhecida à pouco publicada no Expresso Online
"É a resposta do Bloco de Esquerda ao
"pântano político" em que o País caiu. João Semedo faz, esta manhã,
uma declaração em nome da comissão política do BE, em que apela a PS e PCP para
a abertura de "um processo de discussão e aprovação das bases
programáticas de um Governo de esquerda".
Depois de, ontem, o PCP ter convidado os
bloquistas para negociações, a comissão política do BE responde com a proposta
de negociações alargadas aos socialistas, salientando que "são precisas
soluções urgentes e nenhum esforço deve ser poupado para conseguir uma resposta
à crise nacional".
O convite dos comunistas mereceu um
comentário do BE: "Registamos positivamente que a direcção do PCP tenha
proposto a realização de uma reunião".
Sem "tempo a perder", o Bloco
diz que as negociações devem fazer-se "sem condições prévias e no mais
curto espaço de tempo". No entanto, o programa está já balizado: o Governo
de esquerda deve "terminar a austeridade e o memorando", conseguir
"a reestruturação da dívida" e "recuperar o rendimento perdido
pelas pessoas".
O mote para a iniciativa bloquista foi
dado com a atual situação política. "Portugal está a entrar na terceira
semana de uma crise governamental e política sem solução à vista", diz
João Semedo, para quem "este curso desastroso deve ser interrompido"."
10 julho 2013
QUE PRESIDENTE É ESTE?
Não basta pedir a demissão do governo quando a solução constitucional para esta crise está nas mãos do Presidente da República.
Quando um presidente da república suspende a democracia e retira ao Povo a possibilidade do voto em eleições só há uma solução. Correr com o governo e exigir ao Presidente da República que resigne às funções de chefe de Estado que está provado não ter capacidade para exercer.
08 julho 2013
Artigo de Opinião de Carlos Trindade
Por Carlos Trindade
Membro da Comissão Executiva da CGTP-IN
Secretário-Geral da Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN
COMBATER A DIREITA, DEMITIR
ESTE GOVERNO, ELEIÇÕES JÁ!
Escrevia Camões no seu
tempo: “Rei fraco faz fraca forte gente; rei forte faz forte fraca gente!”.
Este verso nunca foi tão actual como agora!
Efectivamente, quem se
encontra nos órgãos do Poder político, muito em especial, o PR, dão substância
e actualidade à asserção política do L.V. Camões! O PR é o grande responsável
pela rápida degradação da nossa “coisa pública”– sempre pensei que ele era o
ideólogo e o estratega da actual situação politica, ou seja, da queda do
governo do PS, da “negociação” do Memorando com a Troika e do Programa
politico-governamental do governo PSD/CDS e da sua estratégia “de ir mais
longe” do que as imposições que a Troika fez na altura ao José Sócrates.
Hoje, actualmente, a actuação
de Cavaco Silva confirma esta análise. Aníbal Cavaco Silva é um dos poucos
políticos que tem a consciência plena da importância de os três órgãos de
soberania (presidência da republica, Assembleia da Republica, governo) estarem
sintonizados ideológica, estratégica e politicamente. Ele adquiriu esta
consciência não só por ter incorporado o pensamento politico de Sá Carneiro
como de já ter tido a experiência, enquanto primeiro-ministro, de ter que se
afrontar, de luva branca calçada, com um PR – Mário Soares – que tudo fez
institucional e sibilinamente para lhe criar dificuldades politicas na
aplicação do seu Programa.
Por isto, Cavaco Silva tudo
fará, mas TUDO, para que o actual quadro politico não tenha alterações. Ele não
está a deixar apodrecer a situação – ele está a gerir politicamente com pinças
a actual situação para que ele se mantenha. A actual situação de verdadeiro
apodrecimento é instrumental – o objectivo capital é manter o actual quadro
pois a alternativa de convocar eleições é mil vezes pior porque provocará uma
alteração profunda e substancial devido á previsível perda de maioria da
Direita, o que impossibilitaria a aplicação do seu Programa politico! O
apodrecimento político a que assistimos é um mal menor – o mal maior era a
Direita perder o poder politico que actualmente possui e, consequentemente,
tornar-se incapaz de concretizar a sua verdadeira “revolução” conservadora e
neoliberal!
A este propósito poderemos
comparar este comportamento com o que António Guterres teve quando, após perder
as eleições autárquicas, se demitiu e requereu eleições. Dar a palavra ao Povo
para que, conforme disse, ”não cairmos no pântano!” - é assim que um Homem com
sentido de Estado actua: preocupa-se com a comunidade!
Pelo contrário, hoje, quem
se encontra a comandar os três órgãos de poder político tem uma visão de grupo,
de facciosismo, mais preocupado com o seu projecto ideológico do que com o
Estado enquanto emanação organizada da comunidade politica. E Cavaco Silva tem uma aguda
compreensão desta situação e é um homem de grupo, sectário, de amiguismos – e
tudo fará para a manter!
Neste contexto, mais
surpreendente (e merecedora de dura critica!) surge a posição do PCP e do BE
quando, em 2011, votaram ao lado do PSD e do CDS contra o PEC IV e, consequentemente,
contribuíram consciente e activamente para o afastamento da Esquerda socialista
do Governo e para dar a vitória à Direita.
O PCP e o BE não perceberam
os perigos reais que existiam ou foram enganados pela sua própria propaganda,
quando repetidamente afirmavam que “o PS e a Direita são todos farinha do mesmo
saco”? Mas, atenção, o tempo que nos espera é mais importante do que aquele que
passou.
Hoje, a forte gente é
comandada por fraca gente – e a forte gente, o Povo, torna-se fraca, ou seja,
surpreendida e desorientada. O que se passa? Porquê que o governo está agarrado
ao Poder? Porquê que o Presidente permite a continuação desta situação? Como é
que vamos sair desta situação? Eles querem todos é tacho!
Este é o sentido geral as
conversas de café ou nos transportes públicos, pouco reflectidas e sustentadas,
é certo, mas são a voz da generalidade do Povo sofredor e revoltado, que vive,
se está empregado, com 485 euros do SMN ou 500 ou 600 euros ou com o Subsidio
de Desemprego, se for um dos cerca de um milhão de desempregados e tiver a
sorte de ser um dos que o recebe.
É neste contexto que o
exemplo de António Guterres deve ser relevado! É exactamente devido à sua
afirmação, para sairmos do pântano em que os actuais governantes da Direita nos
meteram e para o qual nos querem continuar a mergulhar cada vez mais, que a
exigência de demissão do governo e a realização de eleições tem toda a
actualidade e pertinência!
Naturalmente que Cavaco
Silva tudo fará para que tal não suceda – mas quanto mais tempo durar a actual
situação mais difícil será sairmos dela! Só com a demissão do governo e a
convocatória de eleições, dando a palavra ao Povo, este afastará a fraca gente
e recuperará a sua fortaleza! Cavaco Silva percebe isto – por isso não exerce a
sua magistratura de influência! Por isto, para bem da Republica e do Povo, o
combate do forte Povo tem que continuar para afastar a fraca gente que o
empobrece e enfraquece – começando no PR!
06 julho 2013
GOVERNO COMPROMETE FUNDO DE ESTABILIZAÇÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL
Em tomada de posição anterior a CGTP-IN alertava para os perigos de
descapitalização do (FEFSS), caso o Governo concretizasse uma operação cujo
objectivo era facilitar a utilização dos respectivos activos para fins
diferentes dos estabelecidos na Lei de Bases da Segurança Social.
A CGTP-IN considera que
a não diversificação da carteira de investimentos expõe o Fundo a cenários que
poderão originar consequências perversas, designadamente a irreversível
degradação de parte substantiva do seu valor.
Com a publicação da
Portaria nº 216/A/2013, de 2 de Julho, assinada por Vítor Gaspar, no dia em que
se demitiu, e por Mota Soares quando badalava que se demitiria no dia seguinte,
o Governo de Passos e Portas consumou tal operação a toda a pressa e de forma
atabalhoada.
Assim, o diploma
publicado ordena ao Conselho Directivo do Instituto de Gestão de Fundos de
Capitalização da Segurança Social (IGFCSS) que proceda à substituição dos
activos em outros estados da OCDE por dívida pública portuguesa até ao limite
de 90% da carteira de activos do Fundo.
Para justificar esta
ordem ferida de ilegalidade, o Governo revela que a medida se inscreve no
denominado Programa de Assistência Económica Financeira imposto pela Tróica ou
por iniciativa do Governo.
Perante esta ofensiva
do Governo ao dinheiro dos trabalhadores, a CGTP-IN reafirma que tal medida
subverte o objectivo legal do FEFSS, uma vez que não salvaguarda a estabilidade
financeira da segurança social na cobertura das despesas previsíveis com
pensões por um período mínimo de 24 meses.
Acresce ainda a tal
despudor do Governo – reincidente no desprezo pelo quadro legal que suporta o
nosso regime democrático e somando ilegalidade à ilegalidade – a encenação de
uma auscultação do Conselho Consultivo (CC) do FEFSS, o qual não se encontra
ainda formalmente constituído uma vez que os respectivos membros aguardam
nomeação oficial.
Perante tal ofensiva do
Governo, a CGTP-IN reitera a sua firme determinação de, utilizando todos os
meios ao seu alcance, exigir que seja reposta a normalidade dos objectivos do
Fundo de Estabilização da Segurança Social enquanto direito e pertença dos
trabalhadores, pelo que ultimará a apresentação de queixa ao Sr. Provedor de
Justiça.
05 julho 2013
GOVERNO PARA A RUA. ELEIÇÕES ANTECIPADAS JÁ!
AMANHÃ, 06 DE JULHO, 15 HORAS, TODOS E TODAS A BELÉM. GOVERNO PARA A RUA. ELEIÇÕES ANTECIPADAS JÁ!
06 DE JULHO, PELA DEMISSÃO DO GOVERNO, TODOS E TODAS A BELÉM
É nas horas
adversas que mostramos de que fibra somos feitos... 06 de Julho, pela demissão
do governo, todos e todas a Belém.
03 julho 2013
PELA DEMISSÃO DO GOVERNO, A 6 DE JULHO, TODOS A BELÉM
A
Greve Geral constituiu uma jornada de luta vitoriosa e de excepcional
importância. Convocada pela CGTP-IN com o objectivo expressamente declarado de
exigir a demissão do Governo do PSD/CDS-PP, a Greve Geral já teve consequências
no plano do desgaste e aprofundamento das contradições internas no seio dos
partidos que suportam o Governo, levando, até ao momento em que se realiza este
Conselho Nacional, à demissão de Vítor Gaspar e Paulo Portas.
Apesar de realizada num quadro de
crescente agravamento da exploração e empobrecimento, de fortes
condicionalismos económicos e de constrangimentos de direitos e liberdades
fundamentais, os trabalhadores e trabalhadoras apoiaram e aderiram massivamente
ao apelo da CGTP-IN e afirmaram de forma inequívoca a exigência de uma ruptura com
o programa de agressão e a política de direita e a realização de eleições
antecipadas, dando a oportunidade aos trabalhadores e ao povo de, pelo seu voto,
abrir caminho a uma real alternativa politica, de Esquerda e Soberana.
A ampla unidade na acção construída
nos locais de trabalho, a par de uma firme determinação e confiança dos
trabalhadores na luta, como principal caminho para defender os seus direitos e
condições de trabalho e garantir um futuro melhor, constituíram elementos
decisivos para o êxito desta Greve Geral.
Uma Greve Geral marcada pela defesa dos
direitos e da dignidade dos trabalhadores, a elevação da sua consciência social
e a solidariedade intergeracional, traduzida pela grande participação dos
jovens na construção da greve e nos piquetes, por um futuro melhor para as
novas gerações.
Uma Greve Geral, cujo impacto
extraordinário não pode estar desligado das lutas desenvolvidas nos mais
diversos sectores, nomeadamente as mais recentes realizadas pelos trabalhadores
dos Correios, dos Transportes, dos Enfermeiros e dos Professores que, neste
último caso, forçaram o Governo a importantes recuos, alcançando vitorias que
abrem caminho ao reforço da luta pelas Escola Pública.
A Greve Geral teve uma forte adesão
nos locais de trabalho dos sectores privado, público e empresarial do Estado, em
todo o país, desde a paralisação de empresas e sectores industriais ao
encerramento da generalidade dos portos marítimos e paragem das lotas e frotas
de pesca; da paralisação praticamente total dos sectores ferroviário, fluvial e
metropolitano até às elevadíssimas adesões alcançadas nos transportes aéreos,
rodoviários urbanos e outros transportes privados de passageiros e comunicações;
da elevada participação da administração pública nos hospitais, centros de
saúde, segurança social, nos sectores da educação, ensino e investigação, justiça
e finanças, nas autarquias e serviços municipalizados; das perturbações nos
serviços em grandes superfícies comerciais, na hotelaria e cantinas, passando
pelo sector financeiro, nas IPSS e Misericórdias; no impacto que teve no
encerramento de consulados no estrangeiro, na comunicação social e no sector
das artes e do espectáculo, entre muitos outros.
Para além da denuncia e contestação da
política de direita, a firmeza e combatividade dos trabalhadores rompeu com
bloqueios patronais e obrigou várias empresas de diferentes sectores de
actividade a responder positivamente ás reivindicações sindicais, pela melhoria
dos salários e das condições de vida e de trabalho.
O Conselho Nacional da CGTP-IN saúda as
centenas de milhares de trabalhadores com vínculos precários, designadamente
jovens e todos quantos, de norte a sul
de Portugal e também nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, realizaram
a Greve Geral, estando sujeitos a uma brutal exploração, à repressão e a múltiplas
arbitrariedades do patronato e do Governo, dando mais uma poderosa demonstração
de força, determinação e confiança na luta em defesa dos seus direitos e
interesses, contra o memorando da tróica que agride os portugueses e humilha o
país, por um Portugal Soberano, de Justiça e de Progresso Social.
O Conselho Nacional saúda, igualmente,
todos os que participaram nas concentrações e manifestações convocadas pela
CGTP-IN para o dia 27 de Junho, incluindo os trabalhadores desempregados, os
jovens, os reformados e outras camadas da população que, estando a ser
violentamente atacados nos seus direitos e condições de vida, deram expressão
de rua à Greve Geral, fazendo ecoar os seus protestos em todo o país.
O Conselho
Nacional saúda, também,
os milhares de dirigentes e activistas sindicais que, com grande empenho, coragem,
abnegação e uma forte solidariedade, reforçaram a unidade na acção, construída a
partir dos locais de trabalho, estendendo a saudação a todos quantos
participaram nos piquetes de greve, porque todos eles contribuíram
decisivamente para o êxito da Greve Geral.
Estamos perante um Governo que, em
dois anos, impôs pesados sacrifícios aos trabalhadores e ao povo, agravando a
exploração e o empobrecimento, ao mesmo tempo que desenvolveu uma política
caracterizada pela destruição da capacidade produtiva e alienação de recursos
nacionais, pela concentração da riqueza e comprometida com os interesses dos grupos
económicos e financeiros nacionais e estrangeiros, os quais ampliaram ainda
mais as suas taxas de lucro. Dois anos em que este Governo destruiu centenas de
milhar de postos de trabalho, elevando o desemprego para mais de 1,5 milhões de
pessoas, em que eliminou dias de férias e feriados, em que os trabalhadores e
reformados foram roubados e obrigados a pagar as consequências dos inúmeros
casos de corrupção que geraram fortes prejuízos ao erário público, como
aconteceu com os processos especulativos do BPN e outros Bancos, bem como
inúmeros negócios ruinosos, a privatização de empresas, as parcerias público
privadas (PPP) ou os contratos de gestão de risco financeiro (SWAP).
Portugal, os trabalhadores e o povo
não podem continuar subjugados a um Governo em alta rota de colisão com o
quadro constitucional. No actual contexto, este Governo não tem legitimidade
nem credibilidade politica para avançar com medidas legislativas em curso que
agravam as condições de vida e de trabalho, nem com novos pacotes de
austeridade que visam atacar os direitos dos trabalhadores da Administração Pública,
do sector empresarial do Estado e do sector privado, mais uma vez com o
objectivo central de desequilibrar as relações de trabalho a favor do
patronato: com a redução dos salários, das pensões e dos subsídios; mais despedimentos
e menos indemnizações; aumento do horário de trabalho; mais cortes na Educação,
Saúde e Segurança Social; com a denominada “Reforma do Estado”; com o agravamento
da carga fiscal e do custo de vida para os trabalhadores, os reformados e pensionistas
e as famílias em geral, tornando impossível a concretização de uma vida digna
para a generalidade dos que vivem e trabalham em Portugal.
O Governo PSD/CDS-PP está moribundo, corre
contra o tempo e apenas encontra suporte no seu indefectível apoiante, o
Presidente da República que, agindo em desprezo pela Constituição da República
Portuguesa, afirma-se como cúmplice activo de uma política que está a destruir
os direitos de quem trabalha e, ao mesmo tempo, destrói também económica e
socialmente o país.
O Conselho Nacional considera que a
situação de desastre económico e social do país não se ultrapassa com a
alteração de ministros, mas sim com uma mudança de política. Não é com
remendos, que mais não visam que dar cobertura à política neoliberal, que os
problemas se resolvem. O futuro do país passa pela ruptura com a política de
direita e o memorando da tróica e por uma política alternativa, de esquerda e
soberana que assegure a dinamização do sector produtivo, a criação de trabalho
com direitos, a melhoria dos salários e das pensões, a defesa dos serviços
públicos e das funções sociais do Estado e da Soberania do País enquanto
elementos fundamentais para o bem-estar e qualidade de vida dos que vivem e
trabalham em Portugal, a coesão social e o desenvolvimento.
O Conselho Nacional reclama que o
Presidente da República ponha fim ao pesadelo que o Governo PSD\CDS constitui
para os portugueses e convoque eleições imediatamente para devolver ao povo o
poder soberano de decidir sobre seu o futuro. É urgente intensificar a luta e pôr
este Governo na rua.
Revelando um profundo desprezo pela
vontade do povo, o Primeiro-Ministro, Passos Coelho, afirma que não se demite.
Obviamente, os trabalhadores e o povo demitirão este Governo que está a mais no
Portugal Democrático, no País de Abril.
O
Conselho Nacional, reunido em 3 de Julho decide:
Exortar
ao alargamento e convergência da acção e da luta das massas trabalhadores
e
populares, para que participem com grande força, determinação e confiança nas
acções que vierem a ser definidas pela CGTP-IN, na certeza de que esse será o
caminho certo para derrotar definitivamente o actual Governo e a sua política,
contribuindo para a construção da alternativa política, de Esquerda e Soberana
que é necessária e urgente;
Prosseguir
e criar novas dinâmicas para o reforço da organização sindical de base,
articulando a acção sindical nos locais de trabalho pelo aumento dos salários e
a resolução dos problemas, com o aumento da sindicalização, a eleição de
delegados sindicais e de representantes dos trabalhadores para a segurança e
saúde no trabalho;
Convocar
para o próximo sábado, dia 6 de Julho, às 15:00 horas, uma grande Concentração
em Belém, apelando a todos os trabalhadores e à população para que, mais uma
vez, exijam a uma só voz ao Presidente da República que assuma os seus deveres
constitucionais, interrompendo com urgência o rumo de Portugal para o abismo
económico e social, demitindo o Governo, dissolvendo a Assembleia da
República e convocando eleições antecipadas.
02 julho 2013
The Gift - Primavera
Há muito que andava para partilhar este tema dos Gift, que adoro, e que ouço tantas vezes quando conduzo...
Aqui fica!
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