30 novembro 2008

Caiu neve em Marvão....


Cá está!
Há tantos anos que não cai neve em Marvão como a de ontem, 29 de Novembro de 2008, e tinha logo que ser num dia em que eu não estou em Marvão para poder captar estes momentos lindos. Fantásticos...

Ainda sou do tempo em que a neve que caía dava para fazer grandes bolas e bonecos e que tudo ficava coberto, para delícia da malta nova de Marvão....

Aqui ficam algumas fotos, para imortalizar o nevão de ontem, gentilmente cedidas pelo meu amigo Tiago Pereira... que inveja....











27 novembro 2008

Artigo de Hoje no Público - "CGTP-IN - Do “sindicalismo unitário” à unidade no sindicalismo"...


Aqui fica um artigo de opinião publicado hoje no Jornal o "Público", assinado por Carlos Trindade - Secretário-Geral da Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN, e Ulisses Garrido em representação da nova Corrente Sindical Autonomia e Unidade. É um artigo que aponta diferenças de opinião no projecto unitário "CGTP-IN". Reflexões...



No Luxemburgo em Trabalho III...


Está a decorrer a reunião do
Comité Consultivo para a Segurança e Saúde no Local de Trabalho, que funciona no âmbito da Direcção-Geral do Emprego, Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades da Comissão Europeia. A reunião decorre numa das muitas salas do Edifício Jean Monnet.



Aspectos da sala de reunião

26 novembro 2008

No Luxemburgo em trabalho II - Algumas fotos...

Algumas fotografias que no intervalo de almoço tive oportunidade de fazer...


Aspecto da sala de reuniões no intervalo de almoço


Nos dias anteriores à minha chegada nevou na "Ville du Luxambourg"...


Os restos de neve....


Legendas para quê???


Entrada principal para o edifício Jean Monnet


Uma das fachadas do edifício Jean Monnet onde encontramos esta escultura... símbolo de Paz...


Outra escultura


Querem mais legendas??? o desenho vem a seguir....



O Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias

No Luxemburgo em Trabalho I... Segurança e Saúde no Local de Trabalho


Está a decorrer hoje e amanhã no Luxemburgo uma reunião do Comité Consultivo para a Segurança e Saúde no Local de Trabalho, que funciona no âmbito da Direcção-Geral do Emprego, Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades da Comissão Europeia.

A reunião realiza-se no Edifício Jean Monnet que é onde funcionam os serviços da Comissão Europeia no Luxemburgo.

A minha participação decorre do facto de ter assumido na CGTP-IN a responsabilidade do Departamento de Segurança, Higiene e Saúde no Local de Trabalho. Esta representação é em nome de Portugal, que no âmbito da rotatividade existente neste género de representações, entre a CGTP-IN e UGT, cabe actualmente à CGTP-IN a indicação para este Comité.

Hoje, 26 de Novembro, decorre a reunião do Grupo dos Trabalhadores do Comité e amanhã decorrerá a reunião do Comité, que é tripartido, ou seja, onde estarão presentes os representantes dos trabalhadores, patrões e governos europeus.

O Comité Consultivo para a Segurança e Saúde no Local de Trabalho tem como função principal o aconselhamento da Comissão Europeia para as questões da Segurança, Higiene e Saúde no Local de Trabalho, tendo um papel muito importante no acompanhamento da elaboração das directivas europeias para estas áreas.

24 novembro 2008

Prémios Precariedade 2008...

Apelo a todos e todas para participarem na eleição dos Prémios Precariedade 2008, que elege todos aqueles que colocam a vida das pessoas no arame...

Uma iniciativa dos:

Precári©s INflexíveis


Link:
Prémios Precariedade 2008

18 novembro 2008

As contradições da Esquerda...

Num contexto de grandes contradições à esquerda, nomeadamente, na esfera do Partido Socialista, parece-me oportuno aqui deixar um excerto de um texto de Paulo Pedroso, publicado no seu Blog " Banco Corrido" e que também podemos encontrar no Blog "Canhoto".

Este texto é sobre as posições de Manuel Alegre sobre o seu descontentamento em relação a actual situação do PS e a sua reflexão sobre a possibilidade de não vir a ser candidato a deputado pelo PS.

"E Agora, José?

Acho que este Governo é, no seu melhor, a terceira volta do Programa dos Estados Gerais para a Nova Maioria, que nos deram os governos de 1995, de 1999 e este. António Guterres viu, então, que era preciso abrir o PS à direita e à esquerda para derrotar o herdeiro de Cavaco Silva ou o próprio se não tivesse desistido de ir a jogo.

Agora é José Sócrates que tem que encontrar o seu momento de máxima abertura e o próximo Programa de Governo será o primeiro genuinamente produzido pela sua liderança. Ainda acredito que saberá encontrar o seu próprio método de debate com a sociedade portuguesa e que não confundirá esse debate com sessões de propaganda mais sofisticadas que a média. Mas, se nas próximas semanas partir para essa tarefa começando por uma "lista de dispensas" ou por acolher com simpatia auto-marginalizações diversas, ainda acaba com um programa que Manuela Ferreira Leite gostasse de copiar e um entendimento para governar o país com Paulo Portas.

Esse caminho, contudo, já seria o de outro PS que não o daquele para que entrei e, então, não só compreenderia muitissimo bem que Alegre quisesse dispensar-se de tais companhias, como lhe daria razão em fazê-lo."
Publicada por Paulo Pedroso no Blog "Banco Corrido"


17 novembro 2008

Sondagem 3...


Outra sondagem do Blog terminada no dia em que Barack Obama ganhou as eleições americanas.



Sondagem 2...


Os resultados da Sondagem 2... espero passar menos tempo a colocar as próximas pois agora já aprendi o processo de transformação de ficheiros....


Eh... Eh.... Eh....


16 novembro 2008

A arrogância não faz parte do nosso código genético...


Declarações ontem à noite em reunião de militantes em Lisboa.


13.11.2008 - 10h50 PÚBLICO


O deputado socialista António José Seguro afirmou esta noite, perante uma plateia de militantes, na secção do PS de Alvalade, em Lisboa, que a “arrogância não pode ser a marca de um Governo de esquerda”, noticiou a Rádio Renascença. Seguro, que também é presidente da Comissão Parlamentar de Educação, frisou que "o papel dos professores tem de ser valorizado".


“Nunca me ouvirá em público dizer mal de um Governo do Partido Socialista, quanto à questão da arrogância, eu julgo que a arrogância não pode ser a marca de um Governo de esquerda”, disse Seguro sem nunca pronunciar o nome de José Sócrates.


O ex-ministro de António Guterres disse que governar à esquerda “significa aprofundar o diálogo social” e “avalia-se mais pelos resultados, do que pelo anúncio das políticas”.


“Para a esquerda, como nós a entendemos, o diálogo não pode ser encarado como um instrumento ou um obstáculo da governação ou para a governação.


O diálogo e a discussão fazem parte do nosso código genético. Governar à esquerda não é só fazer sem discutir, é discutir primeiro para depois fazer bem”.


Sem referir de forma directa as recentes manifestações de professores por causa do sistema de avaliação, António José Seguro, presidente da comissão parlamentar de Educação, deixou o recado: “O papel dos professores tem de ser valorizado, deve ser valorizado, porque eles são indispensáveis à concretização de qualquer projecto educativo”.


13 novembro 2008

II Encontro de Tunas em Santo António das Areias - Marvão...


Aqui fica a divulgação de mais uma iniciativa que mostra a vitalidade da Casa do Povo de Santo António das Areias...




A Casa do Povo de Santo António das Areias promove no dia 15 de Novembro de 2008, pelas 21:30 horas, o seu II Encontro de Tunas a realizar nas instalações do Grupo Desportivo Arenense.
As receitas destinam-se a apoiar o projecto de construção do Lar de Idosos da Casa do Povo da localidade.
Estão convidadas 5 tunas que actuam graciosamente e assim se juntam em solidariedade com a instituição, no que promete ser "uma noite agradável e diferente".

Presentes estarão a EnfTuna - Escola Superior de Enfermagem de Portalegre, Tuna Papasmisto - Tuna Mista do Instituto Politécnico de Portalegre, Grupo Académico Seistetos da Universidade de Évora, Vetuna - Tuna de Medicina Veterinária de Lisboa e Hallituna - Escola Secundária de São Lourenço Portalegre.

12 novembro 2008

Manuel Alegre na OPS! Revista de Opinião Socialista...

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Nº 002 . NOVEMBRO 2008
EDUCAÇÃO, DO BÁSICO AO SUPERIOR


Editorial
Manuel Alegre

O lançamento do número 2 da revista ops!, dedicado à educação, ocorre depois de factos que não podem deixar de ser salientados: a eleição de Obama, que foi uma reafirmação da vitalidade da democracia americana, e que constitui em si mesma uma grande esperança para os Estados Unidos e o mundo; a manifestação que reuniu em Lisboa mais de cem mil professores em protesto contra o sistema de avaliação imposto pelo ministério; o alerta de 15 antigos reitores em carta enviado ao Presidente da República e ao Primeiro Ministro na qual alertam para o risco de ruptura financeira nas Universidades. E a resposta do ministro do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), de que nas universidades há maus gestores.

Se a eleição de Obama é um facto de mudança, devemos ter consciência de que, num país como o nosso, o que faz mudar é a formação das pessoas, a educação, a cultura, a comunicação, a produção e divulgação científica, a inovação tecnológica e social. Tal não é viável num clima de tensão permanente entre o Ministério da Educação e os Professores, nem num ambiente de incompreensão entre o MCTES e as universidades.

Confesso que me chocou profundamente a inflexibilidade da Ministra e o modo como se referiu à manifestação, por ela considerada como forma de intimidação ou chantagem, numa linguagem imprópria de um titular da pasta da educação e incompatível com uma cultura democrática.

Confesso ainda que, tendo nascido em 1936 e tendo passado a vida a lutar pela liberdade de expressão e contra o medo, estou farto de pulsões e tiques autoritários, assim como de aqueles que não têm dúvidas, nunca se enganam, e pensam que podem tudo contra todos.

O Governo redefiniu a reforma da educação como uma prioridade estratégica. Mas como reformar a educação, sem ou contra os professores? Em meu entender, não é possível passar do laxismo anterior a um excesso de burocracia conjugada com facilitismo. Governar para as estatísticas não é reformar. A falta da exigência da Escola Pública põe em causa a igualdade de oportunidades. Por outro lado, tudo se discute menos o essencial: os programas e os conteúdos do ensino. A Escola Pública e as Universidades têm de formar cidadãos e não apenas quadros para as necessidades empresariais. No momento em que começa a assistir-se no mundo a uma mudança de paradigma, esta é a questão essencial. É preciso apostar na qualificação como um recurso estratégico na economia do conhecimento, através da aquisição de níveis de preparação e competências alargados e diversificados. Não é possível avançar na democratização e na qualificação do sistema escolar se não se valorizar a Escola Pública, o enraizamento local de cada escola, a participação de todos os interessados na sua administração, a autonomia e responsabilidade de cada escola na aplicação do currículo nacional, a educação dos adultos, a autonomia das universidades e politécnicos.

Não aceito a tentativa de secundarizar e diminuir o papel do Estado no desenvolvimento educacional do nosso país. Sou a favor da gestão democrática das escolas, com participação dos professores, dos estudantes, dos pais, das autarquias. Defendo um forte financiamento público e um razoável valor de propinas, no ensino superior, acompanhado de apoio social correctivo sempre que necessário. E sou a favor do aumento da escolaridade obrigatória para doze anos. Devem ser criadas condições universais de acesso à escolaridade obrigatória, nomeadamente através de transporte público gratuito e fornecimento de alimentação. O abandono escolar precoce deve ser combatido nas suas causas sociais, culturais e materiais.

Não se pode reformar a educação tapando os ouvidos aos protestos e às críticas. É preciso saber ouvir e dialogar. É preciso perceber que, mesmo que se tenha uma parte da razão, não é possível ter a razão toda contra tudo e contra todos. Tal não é possível em Democracia."""

11 novembro 2008

Professores e Educadores em Luta...


Resolução da manifestação de professores e educadores realizada em 8 de Novembro de 2008

"No passado dia 8 de Novembro, no final da Manifestação Nacional de Professores que reuniu, em Lisboa, mais de 120.000 docentes, foi aprovada uma Resolução em que os Professores e Educadores presentes, movidos pelos superiores interesses da defesa da Escola Pública, da melhoria das aprendizagens dos seus alunos e da defesa da dignidade da profissão docente, declaram:

A sua exigência de suspensão do processo de avaliação de desempenho dos docentes que, nas escolas, está, objectivamente, a dificultar o seu funcionamento e a prejudicar o próprio desempenho dos professores;

Apoiar a decisão da Plataforma Sindical dos Professores de suspender a participação na comissão paritária de acompanhamento da aplicação da avaliação;

Apoiar a antecipação do processo negocial de alteração do modelo de avaliação do desempenho, que deverá ter lugar no âmbito de um processo mais amplo de revisão do ECD que garanta, entre outros objectivos:

a) Eliminar a divisão dos professores em categorias hierarquizadas, bem como todos os constrangimentos administrativos à progressão na carreira;

b) Acabar com a prova de ingresso na profissão;

c) Estabelecer regras pedagogicamente relevantes para organização dos horários dos professores;

d) Fixar regras excepcionais para a aposentação dos docentes, tendo em conta o elevado desgaste físico e psicológico provocado pelo exercício continuado da profissão;

e) Rejeitar as propostas apresentadas pelo Ministério da Educação para revisão da legislação de concursos. Estas, a serem aprovadas, provocariam situações de ainda maior instabilidade dos docentes, para além de, não prevendo qualquer mecanismo para a vinculação dos professores, se destinarem a satisfazer necessidades permanentes das escolas recorrendo a professores contratados;

f) Exigir a correcção de todas as irregularidades e ilegalidades cometidas na elaboração dos horários de trabalho e o pagamento de serviço docente extraordinário em todas as situações em que, por impossibilidade comprovada, não seja possível respeitar o disposto na legislação em vigor;

g) Exigir, no âmbito de uma revisão da legislação relativa à direcção, gestão e administração das escolas, que se determinem condições que viabilizem a concretização dos princípios da autonomia, da participação e do funcionamento democrático dos órgãos;

h) Considerar inaceitáveis as medidas aprovadas pelo Governo que visam limitar a organização e o exercício da actividade sindical.

A Plataforma Sindical dos Professores assumindo aquelas decisões enviou-as, hoje, à Ministra da Educação. Também ao longo do dia de hoje, as organizações que integram a Plataforma Sindical informaram a Ministra da Educação que suspendem a sua participação na comissão paritária de acompanhamento da aplicação da avaliação de desempenho.

A Plataforma Sindical dos Professores"



O pano diz: "cavalgando na Pileca"... Pois, bem me parecia que ela tinha falta de "piloca", ou será "pilota"?? Hum... deve ser "pila"...


"Porra"???? Ah compadres e comadres do Alentejo, como me orgulho da vossa luta pelos direitos...



Um exemplo de UNIDADE na acção que juntou os sindicatos afectos à CGTP-IN, UGT e independentes...


TRABALHADORES DE PORTUGAL, UNI-VOS!