29 junho 2013

Maruam organiza passeio à Praia Fluvial do Mato em Castelo de Bode

A Maruam - Associação de Jovens está a organizar um passeio à Praia Fluvial da Aldeia do Mato (Castelo de Bode) para o próximo dia 6 de Julho.
O dia vai ser preenchido com uma caminhada matinal, seguida de um piquenique junto ao rio e a parte da tarde será ocupada na piscina fluvial onde irão estar à disponibilidade canoas e bóias rebocadas por mota de água para quem estiver interessado.
Inscreve-te até dia 1 de Julho.

27 junho 2013

37 horas depois da maratona da greve geral vou dormir

Passadas que estão 37 horas após me ter levantado para a maratona da greve geral, vou dormir, que o corpo começa a pedir cama.

As fotos e vídeos serão publicados nos próximos dias.

Ao longo do país são milhares de activistas, delegados e dirigentes sindicais, que participando nos piquetes de greve passam horas sem ir à cama. É duro! Mas podemos ter a certeza que hoje se viveu uma grande greve geral.

Uma palavra especial aos trabalhadores e trabalhadoras que, sendo vitimas de perseguição, ameaças, com salários baixos e em condições precárias, são os heróis do dia que contra tudo fizeram esta greve geral.

Uma greve geral convergente entre a CGTP-IN e a UGT, por todos nós, por Portugal.

26 junho 2013

A volta da CGTP-IN pela greve geral

A volta da delegação da CGTP-IN que integra o Secretário-Geral, Arménio Carlos, Fernando Gomes, José Augusto Oliveira, Américo Monteiro Oliveira e Manuel Guerreiro, visitando várias empresas com início ao fim da tarde de hoje e a finalizar amanhã depois da concentração do Rossio e respectivo desfile para a Assembleia da República.

Dia 26 de JUNHO

19H45
BOMBEIROS SAPADORES DE LISBOA (Companhia de Intervenção Especial – Chelas, Lisboa)
21H00

PORTO DE LISBOA (Alcântara, na Liscont)
21H45
C.M.LISBOA – RECOLHA DE RESÍDUOS SÓLIDOS (Olivais, Lisboa)
22H40
CP LISBOA (Rossio, Lisboa)
23H30
METROPOLITANO DE LISBOA (Rua Sidónio Pais, Lisboa)


DIA 27 DE JUNHO (Madrugada)

00H30
Hospital SÃO JOSÉ (Lisboa)
01H15
VALORSUL – CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (São João da Talha)

02H00
CENTRALCER (Estrada da Alfarrobeira, Vialonga)


DIA 27 DE JUNHO (Manhã)

07H00
PARQUE DA AUTO-EUROPA (Parque Industrial de Palmela)
07H45
LISNAVE (Mitrena, Setúbal)
09H00
SMTCB – TRANSPORTES COLECTIVOS DO BARREIRO
10H00
CONCENTRAÇÃO / DESFILE – SETÚBAL
15:00
CONCENTRAÇÃO / DESFILE – LISBOA

EM REUNIÃO DO CONSELHO ADMINISTRAÇÃO DO IEFP

Na reunião mensal do Conselho de Administração do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) onde agora se discute a informação sobre o mercado de emprego e o flagelo do desemprego.
 
Em Maio o desemprego registado voltou a aumentar face ao ano anterior, sendo de 703.205 desempregados a nível nacional, mais 9,7% que no mês homólogo. Houve uma diminuição de 3,5% face a Março, mas não parece consistente (razões deverão ser: o aumento dos desempregados abrangidos em medidas de emprego e formação, mas também o não haver incentivo à inscrição no centro de emprego e a emigração).
 
De facto, se os 106.983 ocupados em medidas de emprego e formação fossem considerados desempregados pelo IEFP, o desemprego registado saltaria para 810.188 pessoas, número ainda assim menor que o apurado pelo INE no 1º trimestre do ano (mais de 952 mil desempregados).
 
O IEFP recorre cada vez mais a estas medidas, sem que o desemprego baixe. No espaço de um ano o número de ocupados aumentou 55,5% a nível nacional, ou seja, mais 34.186).
 
No continente o número de ocupados foi de 102.328 (mais 53,5% que há um ano). A maioria frequenta formação profissional, 51% no IEFP e 12% fora do instituto. Segue-se o trabalho socialmente necessário (25,8% do total) e os Estágios Profissionais (11,3%).
 
Relativamente ao mesmo mês do ano passado, o aumento mais significativo verificou-se na formação profissional, seguindo-se os Estágios e por fim o trabalho socialmente necessário. Refira-se a propósito que o facto de o IEFP estar a privilegiar os desempregados subsidiados na formação profissional, sendo esse o critério primordial de participação em detrimento da idade, tempo de inscrição, habilitações ou necessidade de melhorar competências, está não só a retirar desempregados das estatísticas do desemprego, como a passar para o FSE despesas que são do orçamento da segurança social, o que é inaceitável.
 

Vídeo de apelo à participação na Greve Geral... Todos juntos.

Todos juntos na Greve Geral de 27 de Junho de 2013, porque depois, pode ser tarde demais.

25 junho 2013

O APOIO DE MANUEL ALEGRE À GREVE GERAL


Apoio à greve geral

"Apoio a Greve Geral, contra a austeridade, pelos direitos dos trabalhadores e reformados, pela defesa da Constituição, por um Portugal mais justo e solidário."

Manuel Alegre

23 junho 2013

Sondagem sobre a actuação do Governo de direita PSD/CDS... votem

A poucos meses das eleições autárquicas, com o governo do PSD/CDS a destruir o Estado Social, a não por cobro ao aumento do desemprego, a não ter políticas que coloquem Portugal a crescer, é altura de sabermos como se olha para o governo e que opinião se tem sobre o seu desempenho.

Vota na sondagem....

Santos populares em Marvão

O Centro Cultural de Marvão vai organizar os festejos dos santos populares em Marvão, nomeadamente a noite do São João que hoje decorre e o São Pedro no dia 28 de Junho.

Apareçam e contribuam para a animação dos festejos. Vamos saltar a fogueira.

22 junho 2013

Apresentação do livro “Roteiros da Memória Urbana de Setúbal – Marcas deixadas por libertários e afins ao longo do século XX"

No lançamento do livro Roteiros da Memória Urbana de Setúbal – o roteiro dos espaços, dos homens e das organizações sindicalistas revolucionárias e anarquistas em Setúbal “ de João Freire e M. Alexandre Lousada (Lisboa, Colibri / MOSCA, 2013), a decorrer na Casa da Cultura de Setúbal (Rua Detrás da Guarda)

A apresentação será feita por Albérico Afonso, Luísa Tiago de Oliveira e Paulo Eduardo Guimarães, seguindo-se um debate.

Encontro de solidariedade para com os trabalhadores e povo de Cuba.

Está a decorrer, no auditório da Escola Bento Jesus Caraça em Lisboa, um encontro de solidariedade para com os trabalhadores e povo de Cuba. 

Encontro organizado pela CGTP-IN em que o principal orador é Raymundo Navarro, Secretário Internacional da CTC - Central Trabalhadores Cuba.

Reunião com CTC - Central Trabalhadores Cuba

Hoje pela manhã recebemos na CGTP-IN, Raymundo Navarro, Secretário Internacional da CTC - Central Trabalhadores Cuba que nos deu a conhecer a realidade da sua organização sindical, dos trabalhadores e do povo em Cuba. 

Raymundo Navarro (ao centro)

21 junho 2013

Seminário do Instituto Sindical Europeu (ETUI - European Trade Union Institute) sobre Riscos Psicossociais

Está quase a terminar o 1.º Seminário do Instituto Sindical Europeu (ETUI - European Trade Union Institute) sobre Riscos Psicossociais, que tem decorrido em Bilbao, Euskadi (Espanha).

Objectivos:
Conhecer as realidades dos vários países presentes na identificação e prevenção dos factores causadores dos riscos psicossociais, as estratégias sindicais existentes e como podemos a nível nacional e europeu construir as melhores respostas para combater os riscos psicossociais nos locais de trabalho.

A nível sindical, em Portugal, há todo um trabalho a desenvolver nesta área que é preciso colocar em marcha, com base nas experiências dos vários países, adaptando à nossa realidade e à nossa legislação.

08 junho 2013

Caminhada por Monsanto...

Neste meu Percurso(s) contra os diabetes, por uma vida mais saudável, sábado foi a vez de explorar o Parque Florestal de Monsanto por onde andei pela primeira vez... um local agradável para passear, caminhar ou correr, aproveitando o circuito de manutenção que ali existe ou explorando outros trilhos do parque.


04 junho 2013

NA 6.ª CONFERÊNCIA SOBRE IGUALDADE ENTRE MULHERES E HOMENS

Decorreu ao longo do dia a 6.ª Conferência sobre Igualdade entre Mulheres e Homens, onde para além do plano de acção para 2013/2017, se discutiu a carta reivindicativa imediata e a resolução sobre a acção sindical integrada para a área da igualdade.

Na Cinderela Fresh

Na Cinderela Fresh, sempre com a simpatia e o excelente serviço, para um almoço muito saudável.

03 junho 2013

Um insulto, Por Manuel Carvalho da Silva no Jornal de Notícias


Por Manuel Carvalho da Silva
Jornal de Notícias
01 de Junho de 2013

"Vi e revi o programa da Rádio Televisão Portuguesa (RTP) “Sexta às 9”, emitido no passado dia 24 e senti-me indignado. Nele foi apresentada uma pretensa investigação sobre o sindicalismo na Administração Pública (AP) que, com tristeza, classifico de insulto ao sindicalismo e à democracia.

Tenho plena consciência do indispensável papel daquele canal público de televisão. A RTP vive tempos difíceis, sob fortes ataques e perante complexos desafios que merecem atos de solidariedade de todos os que defendem o regime democrático. Mas nem estes factos, nem o respeito profundo que tenho pelos seus jornalistas e outros profissionais me desviam da acusação àquele programa.

A dado passo e depois de referências a lutas sindicais em curso, designadamente a uma possível “paralisação geral da AP”, afirmou-se: “no meio deste turbilhão contestatário, há uma realidade que nunca tinha sido investigada”. Vê-se o programa e o que se descobre? A repetição, pela enésima vez, de que há dirigentes sindicais a mais na AP. Fazendo a contabilidade do total de dirigentes a tempo inteiro e atribuindo-lhes um salário bruto médio de 1500 euros (será?), concluem que custam “6,5 milhões de euros aos contribuintes”. Este valor é idêntico ao que recebe meia dúzia de gestores de topo de grandes empresas – pessoas com mérito – que se alimentam de negócios chorudos com o Estado.

Enquanto são lançadas dúvidas e suspeições, o programa vai mostrando as caras mais conhecidas do sindicalismo, com destaque significativo para o Secretário-geral da FENPROF (os professores estão num processo de luta necessária mas delicada), e também imagens dos Secretários-gerais da CGTP-IN e da UGT que, por sinal, não são da Administração Pública. No meio do “filme” enxertam depoimentos de alguns dirigentes sindicais que jamais devem ter imaginado o teor acusatório do programa.

Quantas repartições da segurança social, das finanças, da justiça e de tantos outros serviços da AP existem por todo o Continente e Regiões Autónomas? Quantas escolas dos diversos graus de ensino, universidades e politécnicos? Quantos hospitais e centros de saúde?

Existirem 311 dirigentes a tempo inteiro, para todo o nosso espaço territorial, no conjunto total de sindicatos da AP é um exagero? Que disparate! Face à imensidão dos problemas com que os trabalhadores se debatem é fácil concluir que há centenas e centenas de dirigentes e ativistas sindicais que, com sacrifícios para a sua vida e a das suas famílias, completam a atividade daqueles 311.

Os direitos sindicais na AP são iguais aos do setor privado. O que se pretende então? Acabar com o sindicalismo na AP? De facto, no tempo de Salazar, os sindicatos eram pura e simplesmente proibidos.

A democracia tem custos financeiros, mas as sociedades modernas têm assumido que esses custos são compensados pela defesa do valor da liberdade e da dignidade. Que a democracia propicia condições de desenvolvimento de capacidades, do conhecimento, do progresso social e do desenvolvimento humano harmonioso, assente na reprodução de práticas de solidariedade, de participação cívica, de busca efetiva da igualdade.

Nas nossas sociedades, em que o trabalho deve ter um lugar e um valor central, existe algum exemplo de democracia sem a existência de sindicatos?

O percurso feito pelo movimento operário e sindical foi por vezes tortuoso e até trágico, cheio de êxitos e de fracassos, de avanços e de retrocessos, quantas vezes sujeito a ataques, a atos de repressão, a campanhas difamatórias orquestradas. Mas as suas ideias, as suas propostas e ação marcaram o evoluir da humanidade e as grandes transformações sociais e políticas.

Existe um reconhecimento universal, expresso por instituições e destacados atores políticos e sociais de diversas áreas, de que o projeto europeu, nas suas dimensões de progresso, de democracia e bem-estar – o melhor que já foi construído e hoje está a ser destruído – se deveu, em grande parte, à luta dos trabalhadores pelos seus direitos sociais e políticos.


“Tempos de crise” são tempos de muita “malvadez difusa”. É preciso sentido de responsabilidade e mais respeito pelos sacrifícios das gerações que nos antecederam, feitos para que hoje possamos viver uma vida bem melhor que a sua."