31 outubro 2017

Encerramento da campanha da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho com sede em Bilbao

Locais de trabalho saudáveis para todas as idades é o tema da campanha que agora termina.

A Agência de Bilbao tem uma gestão tripartida. Trabalhadores, Empregadores e Governos. No actual mandato represento os trabalhadores no Conselho de Administração da Agência em nome da CGTP-IN.

27 outubro 2017

Hino da Republica da "Catalunya"


No momento em que é aprovada a resolução de constituição da Republica de Catalunya, com 72 votos sim, 10 votos não e 2 votos em branco, aqui deixo o seu hino.

Els Segadors (em português "Os Ceifadores") é o hino nacional oficial da Catalunya.

A sua origem data da Guerra dos Segadores, que ocorreu no século XVII. A música é de Francesc Alió e foi composta em 1892, baseada em uma antiga música popular. A letra, escrita por Emili Guanyavents, faz menção a eventos ocorridos entre 1639 e 1640, quando os catalães se revoltaram contra a presença de soldados do resto da Espanha em seu território durante a Guerra dos trinta anos contra a França.

Um concurso foi criado por um grupo político, denominado União Catalanista (Unió Catalanista) em 1899, que escolheu a letra elaborada por Emili Guanyavents, após uma intensa polêmica pública que envolveu até a imprensa daquela época.

A “generalitat de catalunya” oficializou Els Segadors como seu hino oficial em 1993.

26 outubro 2017

Associação Fórum Manifesto organiza debates sobre o trabalho do futuro, o futuro do trabalho

O Fórum de Outono, nos próximos dias 27 e 28 de Outubro, organizado pela Associação Fórum Manifesto, é este ano inteiramente dedicado ao tema do Trabalho, questão central e estratégica para uma política de esquerda, mas frequentemente menorizada no debate político e no espaço público. A conferência de abertura, na sexta-feira, é feita por um dos mais qualificados cientistas sociais europeus das relações de trabalho e do sindicalismo, Richard Hyman, tendo como tema "O passado, o presente e os futuros possíveis do Trabalho: Estamos à altura do desafio?".


Depois, na sexta-feira e no sábado, seguem-se debates sobre as principais dimensões do Trabalho: os desafios actuais da organização dos trabalhadores; as reformas laborais necessárias; a desconstrução de conceitos, indicadores e mitos sobre o trabalho; as mudanças tecnológicas e o futuro do trabalho; a avaliação das políticas laborais da actual governação.


Com a participação de um conjunto qualificado e plural de investigadores, sindicalistas e activistas sociais, o Fórum será uma oportunidade para todos os interessados participarem numa intensa reflexão colectiva sobre a centralidade e o valor do trabalho e o seu lugar nas alternativas necessárias, de política e de sociedade.

As inscrições podem ser feitas aqui: http://manifesto.com.pt/

23 outubro 2017

"A MORTE SAIU À RUA"...

A morte entrou na luta política pela mão da direita, a propósito dos incêndios. Mortes que todos lamentamos e podiam ter sido evitadas.

Mas no período entre 2011 e 2015 centenas de pessoas puseram fim à vida porque o Estado as abandonou. Perderam empregos, perderam casas! Perderam-se vidas! A causa parece ter sido a austeridade.

Em Portugal sabemos quem foram os responsáveis! Ou já se esqueceram??? Governo PSD/CDS. Assunção Cristas, Passos Coelho, Paulo Portas e companhia...
 
 
Aqui deixo artigo:

Investigadores britânicos alertam para relação entre cortes e aumento dos suicídios

Medidas de austeridade como cortes na despesa pública ou aumento de impostos foram pela primeira vez ligadas ao aumento dos suicídios nos países da zona euro mais afectados pela crise. Um estudo publicado na revista científica “Social Science & Medicine” e divulgado ontem pela Universidade de Portsmouth, no Reino Unido, analisou estatísticas sobre suicídio entre 1968 e 2012 em cinco países periféricos, incluindo Portugal. Os autores estimam que em 2011 e 2012 as medidas de consolidação fiscal e austeridade tenham contribuído para 2325 suicídios de homens entre os 65 e os 89 anos nestes cinco países, o que dá um total de 465 casos em cada país. Alargando as estimativas, os investigadores apontam para que a austeridade possa ter levado a 4556 mortes entre 2009 e 2014 nos países analisados.
 
Nikolaos Antonakakis, autor do estudo, explicou ao i que as conclusões são um retrato médio do que se passou nos cinco países envolvidos no estudo (Portugal, Itália, Grécia, Irlanda e Espanha) com base nas estatísticas analisadas, não sendo por isso feita uma análise individual de cada país.

O investigador salienta que, tal como hoje é consensual que a subida no desemprego está ligada a maiores taxas de suicídio, faltava investigar o impacto da austeridade. Depois de apurarem a ligação num estudo feito na Grécia em 2014, decidiram alargar a amostra de países. Ao contrário do que acontece com a subida do desemprego, associada a um aumento do suicídio entre pessoas mais jovens, a austeridade parece pôr sobretudo em risco a saúde mental de pessoas mais idosas, que os investigadores relacionam com o facto de terem menor flexibilidade para lidar com realidades como o corte nas pensões.

Se encontram variações mais significativas sobretudo no sexto masculino, deixam um alerta: o efeito nas mulheres parece levar mais tempo e manifestar-se em faixas etárias mais jovens, entre os 25 e os 44 anos. Por cada corte de 1% na despesa pública os investigadores estimaram um aumento de suicídios de 1,38% nos homens entre os 65 e os 89 anos, enquanto nas mulheres entre os 25 e os 44 anos apontam para um aumento de 0,72%. Nas restantes faixas etárias tanto em homens como mulheres os dados apontam para maior resiliência.

Antonakakis salienta que o desemprego persiste como o principal factor de risco, sobretudo entre os mais jovens, mas estas novas conclusões também devem ter implicações e levar a questionar a “aplicação prolongada de austeridade fiscal sem serem criadas redes de segurança para a população mais afectada.” Para o investigador, a equidade em matéria de saúde deve ser avaliada quando se trata se fazer um balanço dos resultados das políticas de austeridade, que não são apenas económicos.
Jornal i - Shutterstock Marta F. Reis 07/10/2015 15:10

14 outubro 2017

Participação no seminário sobre avaliação de riscos para todas as idades

Participei no passado dia 12 de Outubro no seminário sobre avaliação de riscos para todas as idades que se realizou no auditório da Biblioteca Municipal de Castelo Branco.

Este seminário insere-se nas iniciativas do Ponto Focal Nacional da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, com sede em Bilbao, de cujo Conselho de Administração faço parte, em representação da CGTP-IN e dos trabalhadores Portugueses.

Para além de participar no debate sobre boas práticas apresentadas para um trabalho mais seguro e saudável em qualquer idade, fiz uma intervenção na sessão de encerramento.

Na intervenção que fiz realcei a importância da prevenção em segurança e saúde no trabalho como a melhor forma de combater os riscos profissionais e evitar os acidentes e doenças profissionais.

Salientei também que é altura de passar das acções de sensibilização para a criminalização dos empregadores reincidentes em relação aos acidentes, especialmente, os que dão origem a mortes nos locais de trabalho.

Abordei ainda a necessidade das empresas olharem para as medidas de prevenção, não como um custo, mas sim como um investimento, reduzindo o absentismo que resulta da ausência dos trabalhadores dos locais de trabalho em função de doenças e acidentes de trabalho.
Emília Telo (Coordenadora Ponto Focal Agência Bilbao) e Fernando Gomes (Comissão Executiva da CGTP-IN)