31 março 2009

Nunes Sequeira e as Conservas Maruán no aeroporto de lisboa...


Bom! Cada vez que algo sobre Marvão mexe, lá sai uma foto...

É o orgulho da terra onde vivemos, não só pela beleza natural, mas pelas potencialidades que possuímos e que precisam ser valorizadas e projectadas de forma a construir o futuro.

Estamos a precisar de definir acções concertadas que valorizem os produtos com origem no Concelho de Marvão e estudar outras oportunidades de negócio. Outras formas de organização e distribuição. Neste sentido é preciso que o Município de Marvão meta mãos ao trabalho. Não no negócio, claro, mas na definição de estratégias de apoio às empresas do Concelho de Marvão. O tempo não perdoa... Para ajudar aí está o "Movimento Por Marvão"...



Na prateleira desta loja do aeroporto, só mesmo as azeitonas, mas noutras lojas foi-me dito que havia outros produtos. Como dizem alguns amigos meus, e após pedir autorização para tirar a foto, lá contei a história.... " sabe, é que eu sou de Marvão e... bla, bla, bla...." E ai de alguém que não conheça Marvão, que leva logo outra seca...

30 março 2009

Concerto de apresentação do Guitolão a 18.06.2005..


Numa altura em que António Eustáquio apresentou o seu novo álbum, "Guitolão - novo instrumento português", projectando a sonoridade do novo instrumento Português, nunca é demais lembrar que o Guitolão foi apresentado pela primeira vez, num concerto memorável em que estive presente, conforme os vídeos mostram, a 18 de Junho de 2005 nas ruínas da cidade romana de Ammaia, em Marvão.

Ele há acontecimentos, instrumentos, doces em castanha e outros produtos locais que passaram por Marvão e fugiram por incapacidade de quem tem governado Marvão, e que vieram a dar nome a outras terras e pessoas...

Malfadado destino que nos cumpre a nós jovens inverter...





Parte I



Parte II



Parte III



Parte IV

Instituições do Concelho recebem Movimento por Marvão...


Aqui deixo, graças ao Mike (M.C.), esta notícia que saiu sobre a actividade do Movimento por Marvão, na edição n.º 121 do Jornal Alto Alentejo.



27 março 2009

Revista Sapiens. História, Património e Arqueologia, n.º 0...



Saíu o n.º 0 da revista Sapiens. História, Património e Arqueologia.


O projecto, coordenado por um grupo de investigadores e elementos com formação em História, História da Arte e Arqueologia, conta com a orientação científica de professores oriundos de várias universidades portuguesas e estrangeiras e pretende ser, essencialmente, um espaço de divulgação do trabalho de jovens investigadores (pré-licenciados, licenciados, mestrandos, doutorandos, etc.) na área da História, da Arqueologia e da História da Arte.


A revista, em suporte digital e de acesso totalmente gratuito, tem uma periodicidade semestral e uma estrutura editorial que contemplará um conjunto de artigos dedicados, quando possível, a um determinado tema central, a que se juntarão recensões críticas, comentários e notícias diversas.


Os potenciais interessados poderão remeter os seus trabalhos (artigos, recensões críticas, notícias, comentários a exposições, colóquios, seminários, conferências, etc.) para o endereço artigos@revistasapiens.org. O número 1 sairá no final de Junho do presente ano.


Para mais informações, comentários ou sugestões sobre a revista e sobre o modo como poderá participar, consulte o respectivo sítio online, ou entre em contacto com a Sapiens através do endereço geral@revistasapiens.org.


25 março 2009

Movimento por Marvão no Jornal Fonte Nova...


Jornal Fonte Nova, Edição nº 1637 - Terça-feira, 24 de Junho de 2009


"Movimento por Marvão Contacta com instituições do Concelho

A 16 de Março, o Movimento por Marvão reuniu com três instituições do Concelho, num processo de inclusão de todos os agentes sociais, de forma a inteirar -se da sua situação actual, projectos futuros, dificuldades e potencialidades.



Nesse sentido, na reunião com a ANTA – Associação Cultural de Desenvolvimento da Beirã, o Movimento por Marvão constatou que, apesar da intensa actividade realizada pela associação nos últimos anos, há ainda uma série de projectos por concretizar, nomeadamente a extensão da unidade de cuidados continuados para a valência de longa duração, que acarreta custos elevados para a Associação.

Pela actividade desenvolvida e pelo número de funcionários, a ANTA tem sido um importante pólo de desenvolvimento da Freguesia da Beirã e do Concelho.




Também a Casa do Povo de Santo António das Areias tem um papel importante ao nível do apoio a idosos e na dinamização de actividades culturais, nas quais se destaca o Rancho Folclórico. Apesar das dificuldades que acarreta a manutenção do vasto património da Casa do Povo, o seu principal anseio é a construção do lar de idosos, para o qual se espera conseguir financiamento, de maneira a que esta obra traga auto-sustentabilidade à instituição.

O Grupo Desportivo Arenense, herdeiro de uma tradição cultural e desportiva no Concelho de Marvão, tem atravessado vários períodos de dificuldade.



"A falta de uma verdadeira política desportiva no Concelho tem contribuído para a escassez de apoios à instituição, que vê mais um ano adiado o sonho de voltar a ter uma equipa sénior de futebol", revela o Movimento por Marvão. No entanto, o Grupo Desportivo Arenense tem desempenhado um importante papel no desporto jovem em Marvão, nomeadamente com as suas escolinhas e infantis de futebol.

Para o Movimento por Marvão este dia significou "um passo importante na resposta conjunta que pretende dar para o desenvolvimento do Concelho", discutindo já algumas propostas concretas, onde as instituições desempenham um papel preponderante"

16 março 2009

CGTP-IN - Manifestação de 13 de Março de 2009...


MUDAR DE RUMO
, + emprego, salários e direitos.


Manifestação da CGTP-IN em Lisboa, entre o Marquês de Pombal e os Restauradores, em que participaram mais de 200 mil pessoas contra as políticas do governo e contra o patronato que todos os dias ataca os direitos dos trabalhadores.


O meu primeiro vídeo...

12 março 2009

Humanos - Adeus que me vou embora, de António Variações...

Quando a tristeza nos invade...

Movimento por Marvão - ¿ESQUERDA OU DIREITA?



Por Jorge Alberto
"Nos finais do século XVIII, a França vivia uma crise generalizada, que afectava sobretudo os grupos não privilegiados. Para pôr fim a esta situação calamitosa, o Rei Luís XVI decide convocar os Estados Gerais em 1788, reunindo representantes do Clero, da Nobreza e, maioritariamente, do Terceiro Estado – os povos – em Maio do ano seguinte. Os representantes do Terceiro Estado clamavam sobretudo pelo fim das situações de distinção social que caracterizavam o feudalismo ainda vigente no final do Antigo Regime.

O desejo de mudança que o Terceiro Estado impôs era tal que dos Estado Gerais resultou, em Junho de 1789, a Assembleia Nacional Constituinte, instituída para redigir uma Constituição que garantisse a todos os cidadãos igualdade perante a lei. No mês seguinte, face a uma nova subida do preço do pão, o povo de Paris revoltou-se e tomou a prisão da Bastilha. Era dia 14 de Julho de 1789 e a data tornou-se símbolo da Revolução Francesa e do fim do Antigo Regime, tal como a Declaração universal dos direitos do Homem e do Cidadão, aprovada pela Constituinte em Agosto.

Em Setembro de 1791 foi aprovada a Constituição e, por conseguinte, criada a Assembleia Legislativa onde os representantes dos povos, da pequena e média burguesia e os Jacobinos (extremistas partidários do fim da Monarquia) tomaram lugar à esquerda da Assembleia enquanto que os Girondinos e os representantes dos interesses da alta burguesia e da Nobreza tomaram lugar mais à direita.

É desta disposição que nasce a designação de “esquerda” e de “direita” para as ideologias políticas, ficando a esquerda associada ao progressismo, à imposição de direitos iguais para todos através da lei e a um maior centralismo do Estado na economia. A direita, por sua vez, ficaria conotada com o liberalismo económico, com o papel menos interventivo do Estado na economia e na sociedade e com a defesa dos valores mais conservadores.

Os ideais da Revolução Francesa generalizaram-se e com eles esta divisão do campo político. Em todo o mundo ocidental o liberalismo abriu espaço ao debate entre partidos que foram sendo identificados com a esquerda ou a direita, conforme os seus juízos sobre os mais variados temas e a sua própria génese.

Ainda hoje podemos ouvir estes conceitos aplicados às nossas forças políticas, mas esta distinção ainda faz sentido? São a esquerda e a direita tão diferentes que se constituam, de facto, como alternativa uma da outra?

Podemos dizer que no que respeita a certos assuntos específicos como o aborto ou os casamentos entre pessoas do mesmo sexo, por exemplo, ainda existe alguma fricção entre os dois campos, uma vez que a esquerda tendeu sempre para uma maior aceitação das mudanças da sociedade e dos tempos, enquanto que a direita tendeu sempre para a defesa dos valores tradicionais e muitas vezes viu com maus olhos essas mudanças, sobretudo quando mais radicais. Isto não significa que tenham sido sempre campos estanques e que não tenha havido pessoas da direita tão ou mais progressistas do que algumas pessoas que se identificam com a esquerda, claro está. Também não significa que uma delas esteja mais certa e a outra mais errada; são ambas necessárias ao equilíbrio. Aliás, quando houve uma imposição de uma das visões, através de ditaduras por exemplo, o resultado acabou por ser sempre, em última análise, um retrocesso. É hoje óbvio que a democracia não é um sistema perfeito, mas ainda não conhecemos um que seja mais equitativo que o nosso imperfeito sistema democrático.

Contudo, no mundo actual, dominado pela economia e pelas finanças, a linha é cada vez mais ténue e tende mesmo para desaparecer. Direita e esquerda, governando quase em todos os países em alternância, adoptam cada vez mais modelos semelhantes, ao ponto de mal poderem ser distinguidos pelo cidadão comum.

O paradigma na nossa sociedade de inícios do século XXI é bem diferente do que foi nos dois séculos anteriores. Paralelamente, a esquerda e a direita parecem caminhar em direcção ao centro e nesse sentido, servem a democracia?

Com os grandes partidos políticos a ocupar-se cada vez mais de questões económicas, num país como Portugal, onde apenas existe um governo central absorvido quase exclusivamente com a “crise”, o “deficit”, “as contas públicas”, “a produtividade” e a “avaliação dos Professores”, quem se ocupa das questões de carácter social, do bem estar das populações e dos interesses dos sítios pequenos? Pelo que se tem visto, ninguém!

É então compreensível e de salutar que surjam grupos de cidadãos independentes preocupados com os assuntos de carácter local que os partidos políticos tradicionais tendem a esquecer ou deixar para trás, ocupados que estão com a economia e a macroeconomia. Cidadãos que, sem importar direita ou esquerda, conheçam a sua terra, os seus desafios e problemas, e lutem por ajudar a resolvê-los com ideias construtivas e úteis para as populações. É por isso que o Movimento por Marvão é importante e extremamente necessário num concelho como o nosso, longe dos centros de decisão, com uma economia frágil, despovoado e com uma população envelhecida. Num concelho pequeno como Marvão e mais que nunca, as decisões têm que ser tomadas junto das pessoas e ouvindo-as e isso, melhor que ninguém, poderá ser feito por um grupo de pessoas jovens, com ideias e energia, sem ligações nem dependências partidárias e que apenas quer o melhor para a sua terra."

Texto publicado em Movimento Por Marvão

11 março 2009

Tiago Pereira, membro do Movimento por Marvão, nas comemorações do 10.º Aniversário da Associação Nacional do Direito ao Crédito (ANDC)...


Tiago Pereira, membro do Movimento por Marvão, nas comemorações do 10.º Aniversário da Associação Nacional do Direito ao Crédito (ANDC).

Tiago Pereira está neste momento a fazer um estágio curricular, na Associação Nacional do Direito ao Crédito, no âmbito da Licenciatura em Ciência Política que frequenta no ISCSP - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.


Aqui fica a notícia da edição n.º 1633 de 10 Março de 2009 do Jornal Fonte Nova

O Centro de Congressos da Câmara Municipal de Portalegre acolheu, na quarta-feira, um colóquio sobre a temática "Micro-crédito e Empreendedorismo" promovido pela Câmara Municipal e a Associação Nacional do Direito ao Crédito (ANDC). A esta sessão de trabalhos seguiu-se uma visita guiada à Galeria de São Sebastião onde, até 22 de Março, estará patente a exposição "10 anos de Microcrédito em Portugal".

Em Portalegre esteve também Mohamed Ahmed, presidente da ANDC, habitualmente denominada Microcrédito que, no ano transacto, estabeleceu uma parceria com a autarquia portalegrense e que, este ano, na comemoração dos seus 10 anos, escolheu Portalegre promover um colóquio direccionado às instituições e empresas que podem ser potenciais associados.

"Viemos aqui promover uma sessão de esclarecimento e de debate com as pessoas potenciais interessadas em recorrer ao apoio da Associação para montar o seu pequeno negócio", explicou o presidente, revelando ainda que, desde que foi estabelecida a parceria com a autarquia, "temos sentido uma maior procura dos empresários, não só da cidade, mas também de outros pontos da região".


Abordando o tema que mais marca a actualidade, Mohamed Ahmed confessou que, por vezes, a crise também "empurra" as pessoas a tomar a iniciativa e a arriscar.

"Montar o seu próprio negócio tem o seu risco, mas também pode trazer vantagens. Nós apoiamos, mas a pessoa tem de estar preparada e reunir as condições necessárias para levar o seu negócio em frente. A crise por um lado estimula as pessoas a investir e, por outro , aumenta o risco tanto nos micro como nos grandes empresários. A crise obriga as pessoas a reflectir melhor, ter ideias mais amadurecidas e a ser mais agressivas em termos comerciais", declarou o presidente, lamentando que, apesar do esforço e do dinamismo de muitos empresários, a população não tem poder de compra e, por essa razão, qualquer negócio fica afectado.

Fazendo um balanço dos 10 anos de existência da Associação, Mohamed Ahmed recordou que, aquando do seu aparecimento, nunca pensou que o crescimento real pudesse ser tão notório, mas salientou que o verdadeiro objectivo do Microcrédito foi ajudar as pessoas, não só com o apoio financeiro, mas também com o aconselhamento e o acompanhamento constante aos associados.

Exposição - Retratos dez anos de micro crédito


Na sequência do colóquio foi inaugurada, na Galeria de São Sebastião, a exposição de fotografia intitulada "Gente de Coragem", uma iniciativa da ANDC que inclui 30 quadros de micro empresários que nas, suas opções de vida, acabaram por ter sucesso. A iniciativa insere-se no 10 º Aniversário da Associação e só foi possível após convite a um grupo de jornalistas para um trabalho fotográfico e de textos colectivos que acabaram por resultar.

José Centeio, secretário-geral da ANDC disse, a propósito desta exposição, que "houve pessoas que arriscaram a criar o seu próprio emprego, uma forma de modificarem a sua vida. Penso que esta mostra é muito interessante, está num espaço maravilhoso e só foi possível porque temos um protocolo com a Câmara de Portalegre e a Caritas Diocesana.

José Centeio sublinhou ainda o facto de, através das fotos e textos, se poder tirar uma conclusão. "Estão ali histórias de muitas vidas num trabalho jornalístico que foi fundamental e com uma visão muito própria de pessoas que acabaram por ter êxito ao mudarem de vida", concluiu.

Textos de André Relvas"


07 março 2009

Greve das trabalhadoras do Refeitório do Hospital de Portalegre no Jornal Fonte Nova...


Adesão de 90 % - Greve no refeitório do Hospital


A última quinta-feira ficou marcada por uma greve dos funcionários do refeitório do Hospital de Portalegre. Agendada pela maioria dos trabalhadores do refeitório, cuja concessão pretende à empresa Gertal, esta greve teve como objectivo "lutar contra um conjunto de direitos dos trabalhadores que não estão a ser respeitados, nomeadamente no que diz respeito ao pagamento de horas extraordinárias, feriados, folgas trabalhadas e seguimento de turnos".

Quem o revelou foi Fernando Gomes, do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul, adiantando ainda que os trabalhadores exigem igualmente 50 por cento do salário diário nos Sábados e Domingos, bem como a reclassificação dos funcionários "que desempenham um conjunto de funções e que, em termos salariais, deviam receber mais". De acordo com o sindicalista, os trabalhadores mostram-se também contra as alterações unilaterais dos horários, uma vez que "as pessoas têm a sua vida estabilizada e, a qualquer momento, a entidade patronal decide mudar os horários defendendo que há acréscimo no trabalho". Revelando que, no primeiro turno, houve uma adesão de cerca de 16 trabalhadores, que representam cerca de 90 por cento dos funcionários, deixando apenas os serviços mínimos com quatro trabalhadores, Fernando Gomes entende que a culpa desta situação "é de quem gere o refeitório porque há um conjunto de direitos dos trabalhadores que não estão a ser introduzidos em condições e, mês após mês, a empresa não paga os direitos em termos salariais que os empregados têm. Esta é a última fase da luta, porque já tentámos reunir com a administração da Gertal", assegurou o sindicalista, lembrando que, em Elvas, os problemas já foram resolvidos com a empresa.

Ao longo da greve foram também distribuídos vários folhetos aos utentes do Hospital onde foi explicado os motivos da greve e, de acordo com o membro dos sindicatos, a reacção foi "positiva". "Os trabalhadores não podem deixar de exigir os seus direitos" Em jeito de conclusão, Fernando Gomes disse ainda que este "corte de direitos" dos trabalhadores se enquadra numa tentativa que as empresas em todo País têm neste momento, ou seja, "reduzir os custos do trabalho". No entanto, lembra que há caderno de encargos que as empresas têm que cumprir e que outras das exigências das trabalhadoras é o reforço dos quadros de pessoal. "Há um caderno de encargos que a empresa assinou com a administração do Hospital e que tem de cumprir. Uma das nossas próximas medidas é pedir com urgência uma reunião à administração do Hospital para nos inteirarmos dos conteúdos desse caderno e fazer com que a administração exija igualmente esse cumprimento à empresa", concluiu.

Textos: André Relvas

Artigo publicado na edição n.º 1631 de 4 de Março de 2009 do Jornal Fonte Nova

03 março 2009

Em Bilbao, Euskadi


Este passarinho transportou-me ontem até Bilbao, País Basco (Euskadi), Espanha, onde participo, em representação dos trabalhadores portugueses, na reunião do Conselho Directivo da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho.



Porquê Movimento por Marvão?

Tiago Pereira
Tiago Pereira


“Há polémicas em que os partidários ardentes têm um interesse demasiado para que estejam dispostos a fazer concessões ao público extrapartidário…”
Assim, descrevia Fernando Pessoa, em 1919, as dificuldades que os cidadãos sem cor partidária tinham no acesso aos centros de decisão da época. Noventa anos mais tarde o panorama é idêntico, os partidos mudaram de nome mas a estrutura é semelhante, as cabeças transfiguram-se mas os interesses são os mesmos, encenam-se debates mas a hierarquia é quem manda. E assim é também em Marvão.

As decisões que fixam o futuro do Concelho de Marvão não correspondem aos anseios da população, os partidos, por sua vez, actuam sem auscultar a população; isto é a falta de autenticidade do poder – a separação da constituição formal da realidade observada.

Aqui está a primeira explicação etimológica do Movimento por Marvão. Este grupo independente de cidadãos constitui um novo espaço de participação cívica e política, que representa todos os que se identifiquem com ele, sem obedecer a critérios hierárquicos, sem a necessidade de acomodar clientelismos, numa perspectiva de inclusão.

O nome Movimento por Marvão surge numa época de profunda depressão económica, social e cultural do Concelho de Marvão; exige-se, assim, uma nova dinâmica, um novo rumo e uma nova geração. O debate sobre o desenvolvimento de Marvão necessita de um Movimento integrador, que reflicta as necessidades reais do Concelho.

O Movimento por Marvão não é uma construção a curto-prazo, enganem-se aqueles que pensam que este espaço tem os dias contados, porque a responsabilidade que os membros do MporM estão a assumir não termina em 2009, irá continuar, representando os anseios de todos os Marvanenses. Esta construção a longo-prazo influenciou o nome – “Movimento por Marvão” – onde os seus membros não se juntaram momentaneamente para atingir um determinado fim; ao invés, continuarão a trabalhar, nos próximos anos, para o desenvolvimento do Concelho de Marvão.

Esta é a realidade do Concelho de Marvão, onde um grupo independente de cidadãos decidiu intervir, e criar um espaço de participação para todos os habitantes e amigos do Concelho de Marvão, e a que chamou: Movimento por Marvão!


Nota:
Texto publicado em Movimento Por Marvão

02 março 2009

O XVI Congresso do Partido Socialista...


Este fim semana assisti como convidado a uma parte do XVI Congresso do PS em Espinho. Um Congresso de um partido de poder, onde a discussão política foi muito pobre. Mas sobre isso escreverei brevemente...

Neste Congresso a novidade foi a apresentação de Vital Moreira como cabeça lista às eleições europeias às 20 horas em ponto. À hora dos telejornais...


Ferro Rodrigues, como seria ter um Primeiro-Ministro verdadeiramente de esquerda?


António Guterres, volta, que estás perdoado...

A Luta continua, sem medos...


Após dias de ausência, aqui do blogue, com diversas actividades, venho deixar alguns apontamentos sobre os últimos dias. Começo pela greve das trabalhadoras do hospital Dr. José Maria Grande, que pertencem aos quadros da Gertal, empresa de fornecimento de alimentação.

A greve destinava-se a fazer cumprir um conjunto de direitos, desde pagamento de folgas a reclassificações de trabalhadoras. Dois dias de greve. Dois dias sem salário para quem leva para casa pouco mais de 450 €.

Tenho que realçar a excelente greve, nas condições em que actualmente vivemos, e com a pressão, a chantagem, que o patronato actualmente exerce.

Estão de parabéns as trabalhadoras, pois conseguiram que a administração do Hospital, vá lançar um novo concurso para o fornecimento da alimentação ao hospital.