20 agosto 2011

Como classificas a actuação do Governo do PSD com o CDS-PP? - É a nova sondagem do Percursos


Passam amanhã, 21 Agosto, dois meses sobre a tomada de posse do Governo do PSD com o CDS-PP. É altura de saber como classificam os visitantes do Percursos a sua actuação.

16 agosto 2011

Adiram à Campanha Hugh's Fish Fight


Todos os dias no alto-mar são despejados milhares de quilos de peixe já capturado, que corresponde a um milhão de toneladas de peixe comestível desperdiçado todos os anos, e porquê?

Porque assim dita a União Europeia através da sua política comum de pescas. Está na altura de todos e todas reagirmos a este autêntico crime ambiental. 

10 agosto 2011

Reflexão sobre os três anos que o PERCURSOS faz hoje...



Faz hoje 3 anos que criei o meu Blogue pessoal. No Alvor, onde hoje também me encontro. O Percursos. Que escrevi o primeiro texto, que era uma espécie de declaração de intenções.

Como o tempo passa! 

Foram três anos de tristezas, alegrias, novas aventuras e desafios, muito trabalho. Pegando na ideia de uma amiga, a Conceição, poucas desilusões, porque como ela, tenho poucas ilusões.

Escrevia na altura "Afinal, as nossas vidas são o conjunto de diversos Percursos, que vão nascendo sobre aquilo que pensamos, fazemos, somos e até da forma como agimos com os outros e como nos relacionamos com a sociedade." ... e foi sobre esses Percursos que o blog se foi construindo, sempre com actividade, apesar do aparecimento em força do Facebook.
 
Este período de 3 anos foi a titulo pessoal dos melhores anos da minha vida. Recomecei a estudar. Concorri à universidade, fiz o exame para maiores de 23 anos e entrei com uma nota de 17 valores. Até aqui fácil. Mas a frequência de uma licenciatura, esta em Ciência Política, quando se tem aulas durante o dia, torna este Percurso mais difícil. Depressa o incentivo ao estudo se transforma num "andas muito ausente", "tens que ir a esta reunião" "bla, bla, bla...". Mas vai-se fazendo e os conhecimentos que se vão adquirindo começam a fazer a diferença.
 
Sobre Marvão, a paixão de uma vida para qualquer filho e filha da terra, que nos últimos anos se vê definhar, fruto de uma má gestão que se vem acentuando, foi palco do aparecimento do Movimento por Marvão. Um projecto que assenta em novas pessoas, novas ideias, para construir um futuro melhor. Não foi bem sucedido em termos eleitorais, mas teve a melhor campanha, as melhores iniciativas, a melhor discussão política. E continua, em muitos casos, a ser a principal voz da oposição à actual gestão camarária. E sobre o Movimento por Marvão vem aí novidades...
 
No Sindicalismo, as aulas, afastaram-me da actividade sindical no distrito de Portalegre, mas continuo a tentar dar atenção, enquanto Coordenador da Comissão Trabalhadores, aos problemas que afectam os trabalhadores das Pousadas de Portugal.
 
Na CGTP-IN, estes últimos anos, tanto ao nível da Cultura e Tempos Livres como do Centro de Arquivo e Documentação e fruto de um projecto financiado pelo POPH, tem sido desenvolvido um amplo trabalho de preservação, valorização e promoção do acervo documental à guarda da CGTP-IN, cujas actividades mais visíveis, foram a organização da exposição dos 40 anos da Central, na praça Luís de Camões em Lisboa de 3 a 11 Dezembro de 2010, e a edição dos livros: "Contributos para a história do movimento operário e sindical: das raízes até 1977" e "CGTP-IN: 40 anos de luta com os trabalhadores (1970-2010)".
 
Ao nível da segurança e saúde no trabalho, também com o apoio do POPH, foi desenvolvida uma campanha nacional, com a criação de diversos instrumentos para a acção sindical,  nomeadamente, o "Guia para a participação consciente em segurança e saúde no trabalho" e o "Guia para o acompanhamento do processo eleitoral dos representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde no trabalho". Realizaram-se ainda diversos seminários temáticos relacionados com os temas da campanha. Basta de acidentes - Prevenção é solução.
 
Regressando à política, mas nacional, posso dizer que pela primeira vez nos últimos anos, voltei a ter esperança em relação ao Partido Socialista. É preciso voltar a dar esperança aos Portugueses construindo uma verdadeira alternativa de esquerda para governar Portugal.
 
Em Marvão, fruto do autismo político do PS, fui-me afastando desde 2001. Em 2005 ainda fiz parte das listas do PS à Assembleia Municipal, tendo acabado por me afastar.
 
A nível nacional, depois do apoio prestado a Manuel Alegre para Secretário-Geral do PS, nunca mais tinha participado em qualquer iniciativa, nem sequer, nos processos eleitorais ou congressos.
 
Este ano entendi, que a candidatura a Secretário-Geral do Partido Socialista de António José Seguro, significava tudo o que tenho nos últimos anos defendido em termos de diálogo e debate no PS, em respeito pelos princípios do Partido, mas também, pelo seu pensamento sobre o mundo do trabalho e a defesa do estado social em toda a sua extensão.
 
Apoiei esta candidatura. Dinamizei esse apoio com muitos outros sindicalistas socialistas da CGTP-IN e decidi candidatar-me a delegado ao próximo congresso do PS, para o qual fui eleito pela Secção de Marvão do Partido Socialista.
 
Espero que este Novo Ciclo que se abre na vida política Portuguesa e no PS, tenham sucesso.


Enfim! O tempo é de crise. Adivinham-se mudanças profundas em Portugal, alteração do actual regime democrático, assente no estado social e não na caridade como nos querem agora impor.


Tempos difíceis mas que nos obrigarão a todas e todos a encontrar novos caminhos, e espero que esta política da direita conservadora e salazarenta que está no poder, seja contestada e derrubada pelos trabalhadores e pelo povo para bem de Portugal.

09 agosto 2011

A propósito de comentário no Facebook sobre redução de despesas


Esta coisa de ser "obrigatório" diminuir a despesa tem muito que se lhe diga. Sempre à custa dos mesmos. Ninguém fala do aumento da receita, sem ser pela via dos impostos, porquê?

Milhões de fuga aos impostos. Como combatemos isso?

Tanta receita que se poderia obter... 

Economia clandestina. Tanto envelope que no fim do mês as empresas pagam a milhares de trabalhadores. Ainda pensamos que nos beneficia. Mas não. Prejudica-nos se tivermos uma situação desemprego, baixa médica e mais tarde no calculo da reforma. 

E no sector dos serviços, quanto o estado perde?

Desde oficinas, pequenas obras. Não se pedem facturas. A culpa é de todos nós. E nas transações de capitais? Quanta receita poderia ser obtida pelo estado... Milhões e milhões. Mas não. Nestas áreas o ESTADO não actua. Reconhece a sua incapacidade. É mais fácil reduzir a despesa, com sacrifícios para as pessoas, colocando na pobreza milhares pessoas, a quem a seguir, pela política de caridade deste Governo, vão fazer caridade, dando medicamentos, mas a seguir vão dar roupa, darão comida mas, mas o problema fundo não será resolvido. 
Perante tudo isto, nós, militantes de um Partido de esquerda tentamos encontrar medidas para reduzir a despesa. E a receita?