31 janeiro 2014

Comissão Política Distrital de Portalegre do Partido Socialista

A decorrer em Nisa a reunião da Comissão Política Distrital de Portalegre do Partido Socialista dirigida por Correia da Luz. 

Luis Testa intervém neste momento na qualidade de Presidente da Distrital, fazendo uma análise do trabalho desenvolvido desde as eleições autárquicas.

Um dos assuntos para esta reunião é a preparação das próximas eleições europeias. 

29 janeiro 2014

Noite dedicada à culinária

Óptimo para o stresse. Passar horas na cozinha a experimentar novas receitas, umas mais saudáveis que outras. 

Hoje foi uma receita de queijadinhas de leite da qual só estas sobraram e maçãs assadas no forno.

O aspecto pode não ser o melhor mas esta tudo muito bom.

27 janeiro 2014

DEBATE NA COSTA DA CAPARICA SOBRE O ORÇAMENTO DE ESTADO DE 2014

Está a decorrer um debate, organizado pelos deputados do Partido Socialista eleitos pelo distrito de Setúbal, sobre o orçamento de estado de 2014. O encontro conta com os oradores Eduardo Cabrita, deputado do PS, Carlos Trindade, Secretário-Geral da Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN e Carlos Silva, Secretário-Geral da UGT. 

26 janeiro 2014

BOWLING NUM DOMINGO À TARDE

Uma tarde bem passada a jogar bowling no Colombo. Claro que o campeão foi quem tinha que ser... 

25 janeiro 2014

TARDE DE GEOCACHING EM LISBOA


Depois do almoço nada como uma tarde a fazer geocaching na zona da cidade universitária com os Muggles Elisa Furtado e Pedro Jorge que ficaram rendidos ao jogo. 

22 janeiro 2014

POEMA DA FODA (PARA MAIORES DE 18 ANOS)

Quando estudava na Escola Secundária São Lourenço em Portalegre, o professor de Português, cujo nome aqui opto por não referir, numa aula perguntou se sabíamos qual era o último livro do Miguel Esteves Cardoso.

Levantei o braço para responder! Não me deixou logo dizer para dar oportunidade aos colegas, que sabiam, mas que não tiveram coragem para dizer...

Ao fim de uns segundos lá respondi: "O amor é fodido".

Muito bem, disse ele. Era só para dizer que quando as palavras não tem o intuito de ofender podem ser ditas...

Esta história que conto montes de vezes quando digo algumas asneiras vem a propósito do "poema da foda" que ontem encontrei no Facebook, segundo parece de autor desconhecido, pudera..., e que aqui vos deixo, sem ofensa, como sátira e dentro do espírito da liberdade individual, pois só assim estas e outras palavras podem ser ditas e escritas... 

Poema da foda


Neste Portugal imenso
Quando chega o verão,
não há um ser humano
Que não fique com tesão.

É uma terra danada,
Um paraíso perdido.
Onde todo mundo fode,
Onde todo mundo é fodido...

Fodem moscas e mosquitos,
Fodem aranha e escorpião,
Fodem pulgas e carrapatos,
Fodem empregadas com patrão.

Os brancos fodem os negros
Com grande desprendimento,
Os noivos fodem as noivas
Muito antes do casamento.

General fode Tenente,
Coronel fode Capitão.
E o presidente da República
Vive fodendo a nação.

Os Frades fodem as freiras,
O padre fode o sacristão,
Até na igreja de crente
O pastor fode o irmão..

Todos fodem neste mundo
Num capricho derradeiro.
E o danado do Dentista
Fode a mulher do Padeiro.

Passos, depois de eleito, se tornou um fodedor
Não fode o Cavaco, mas fode o trabalhador,
O Ministro fode o deputado
Que fode o eleitor.

Parece que a natureza
Vem a todos nos dizer,
Que vivemos neste mundo
Somente para foder.

E você, meu nobre amigo
Que agora está a se entreter,
Se não gostou da poesia
Levante-se e vá-se foder!

Autor Desconhecido - Também, pudera... se fosse conhecido, tava fodido!

Centro Cultural de Marvão inaugura exposição "Noites Veladas" no espaço FICAR do Castelo de Marvão

O Centro Cultural de Marvão organiza mais uma exposição, desta vez, "Noites Veladas" de Paulo Gouveia, no espaço FICAR do Castelo de Marvão. 

A inauguração ocorre numa data feliz, 24 de Janeiro, dia do aniversário da restauração do Concelho de Marvão, pelas 17:00 horas, e reforça a dinâmica que o Centro Cultural de Marvão implementou no Castelo de Marvão desde que lhe foi atribuída a gestão deste magnifico espaço.

17 janeiro 2014

ISABEL MOREIRA: CO-ADOPÇÃO: TRÊS RAZÕES PARA SE VOTAR CONTRA UM REFERENDO


SE A ÉTICA PARLAMENTAR PREVALECER, A RESOLUÇÃO DEVE SER CHUMBADA

Esta sexta-feira, a Assembleia da República (AR) vai votar uma resolução inédita: propõe a realização de um referendo nacional sobre a coadoção em casais do mesmo sexo e a adoção por casais do mesmo sexo.

Se a ética parlamentar prevalecer, esta resolução deve ser chumbada. E por três razões facilmente apreensíveis: 1) trata-se de um expediente assente na deslealdade parlamentar e não na convicção; 2) a resolução que propõe o referendo é ilegal; 3) seria um precedente ético que, se acolhido pela AR, inverteria a lógica de reconhecimento de direitos fundamentais a minorias.

Começando pela primeira razão, não houve nenhuma falha no único processo legislativo em curso (o da coadoção), antes pelo contrário, que decorreu até à marcação da respetiva votação final global sem se ouvir uma sugestão de referendo. O projeto de referendo deu subitamente entrada no dia 22 de Outubro de 2013, cinco meses, cinco meses (!), depois da aprovação, no dia 17 de Maio de 2013, na generalidade, do projeto de lei sobre a coadoção.

Foi constituído um grupo de trabalho (GT) – o que não é obrigatório –, para que o processo na especialidade fosse particularmente exigente. Durante quase dois meses, os trabalhos decorreram sem se ouvir uma sugestão de referendo. O GT cumpriu a sua função ouvindo entidades e recolhendo depoimentos escritos de todas as áreas científicas e sociais relevantes. Todas as audições e toda a documentação recolhida foram disponibilizadas online, para que não só os deputados, como também os cidadãos, pudessem seguir os trabalhos. Mais de um mês de audições sem se ouvir uma sugestão de referendo.

Ao longo dos meses em questão, houve amplo debate na sociedade. Hoje, dado o material recolhido, só de má-fé pode afirmar-se que os deputados não têm condições de tomar uma decisão informada. Iniciada a nova sessão legislativa, foi decidido por unanimidade que a votação da coadoção teria lugar no dia 25 de Novembro, sem se ouvir uma sugestão de referendo.

Dias antes da votação democrática final, foi apresentado este projeto de resolução. Os seus proponentes apareceram do nada, como se nada se tivesse passado, afastando a democracia representativa em nome de um referendo sobre duas matérias distintas, tão distintas que uma foi chumbada duas vezes (adoção) e uma foi aprovada na generalidade (coadoção), momentos em que os agora inimigos súbitos da democracia representativa não se coibiram de participar na mesma, votando, sem uma sugestão de referendo.

Moral da história: há quem queira um referendo consoante o ocorrido na votação na generalidade, e não por consciência, ou teriam falado mais cedo. Esquecem a lealdade devida ao trabalho desenvolvido na especialidade por deputados do PSD, do PS, do CDS, do PCP e do BE; esquecem a lealdade devida às instituições e personalidades a quem a AR solicitou a participação nos trabalhos; esquecem, assim, a lealdade devida à AR. Esquecem as famílias concretas a quem se criou a convicção de que haveria uma votação final global, aprovando ou não a coadoção, mas que haveria essa votação. Isto não é um comportamento democrático.

A segunda razão para se votar contra esta resolução reside no facto de a mesma ser ilegal: a falta de convicção substituída por uma lógica antiparlamentar levou ao esquecimento da própria lei. Querem referendar duas matérias ao mesmo tempo, que são distintas, o que não é permitido pela lei orgânica do referendo, que restringe a sua possibilidade a uma única matéria. Mais: dá-se a invulgar situação de se propor um referendo sobre duas matérias quando só uma delas tem um processo legislativo em curso, o da coadoção. Isto diz tudo acerca do súbito apego ao referendo aliado ao desprezo pela própria lei.

Em terceiro lugar, esta resolução deve ser chumbada por representar um precedente ético perigosíssimo. Esperamos que seja a última vez que se defende o referendo de direitos fundamentais de minorias; esperamos que a AR não se demita de decidir democraticamente questões complexas que envolvem dificuldades práticas e emocionais na vida de cidadãs e de cidadãos; esperamos que a AR não fique na história como tendo aderido ao argumento que sempre tentou travar o evoluir dos direitos humanos, esse mítico consenso social, alegado para negar os direitos dos negros e das mulheres; esperemos que a AR não dê um sinal de cruzada contra uma pretensa democracia enfraquecida de países que discutiram e votaram direitos de minorias nas respetivas casas da democracia; esperemos que prevaleça o respeito institucional entre todos nós, entre todos os grupos parlamentares, entre todos os deputados, contra, a favor ou numa posição de abstenção, mas que votaram no dia 17 de Maio e que trabalharam muito na especialidade para que, mais uma vez, em votação final, cada um e cada uma vote livremente. Mas sem manchas na consciência quanto ao processo legislativo decorrido de forma exemplar.

Isabel Moreira
Deputada do PS
Jornal "O Público"
16.01.2014

16 janeiro 2014

CGTP-IN: DIA NACIONAL DE LUTA CONTRA A EXPLORAÇÃO E O EMPOBRECIMENTO

Contra a exploração e o empobrecimento, contra o governo do PSD/CDS, vamos todos e todas participar em todos os distritos, Açores e Madeira, nas iniciativas do dia 01 de Fevereiro de 2014 organizadas pela CGTP-IN.

15 janeiro 2014

Manuel Carvalho da Silva: Sindicalismo é indispensável

Em Portugal, como na União Europeia, as forças sociais e políticas que queiram fazer vencer na sociedade propostas para a saída da "crise" por caminhos de desenvolvimento humano e afirmação da democracia, têm de colocar o sindicalismo como objeto de análise e considerar os seus objetivos e ação na construção e aplicação dessas propostas.

Quando nos debruçamos sobre o lugar e o valor do trabalho nas sociedades modernas e nos equilíbrios necessários a uma boa gestão dos avanços científicos e tecnológicos; quando analisamos as causas da "crise", buscando reformas e ruturas que perspetivem futuro; quando estudamos as profundas relações entre a dignificação do trabalho e a conquista das dimensões sociais inerentes à conceção do Estado moderno; quando refletimos sobre os contributos dados pelo sindicalismo no combate às injustiças, ao enfraquecimento da democracia, ou na luta contra a guerra e pela paz; quando observamos o seu papel determinante nos processos de reconstrução das sociedades, depois de enormes descalabros como as duas guerras mundiais do século passado, ou depois dos estragos de ditaduras - concluímos, sem dúvida, que não há alternativas a este desastroso caminho de empobrecimento e de retrocesso social e civilizacional, sem ter em conta o que os sindicatos representam e propõem.

Portugal precisa de um sindicalismo que denuncie e proteste perante os saques que estão a ser feitos aos trabalhadores e ao povo, que defenda emprego e lute pela sua criação, que tenha os problemas dos jovens e dos desempregados como grandes preocupações, que se bata pelo direito a salário digno, a horários de trabalho bem definidos e controláveis. Um sindicalismo que elabore propostas e se bate por elas até aos limites possíveis, um sindicalismo de ação e de luta.

A democracia está a ser posta em causa, o futuro de gerações está a ser bloqueado no mesmo processo que atrofia a soberania do país. As expressões de protesto, as formas de fazer vingar propostas justas, as lutas a desenvolver por políticas alternativas, só podem ter como limites o que deve ser feito em democracia para que esta não seja aniquilada. Os tempos são de justa indignação!

Em tempo de enormes bloqueios no aceso ao trabalho e a condições mínimas de segurança e estabilidade, a colocação dos problemas da juventude (mais ou menos qualificada) na agenda sindical é um enorme desafio, superável através da conjugação de esforços com múltiplas organizações e movimentos. O mesmo se passa com o desenvolvimento de reivindicações dos desempregados, ou com a elaboração de estratégias de defesa da igualdade, que está a ser posta em causa em várias áreas. Por outro lado, há que ter em consideração que a geração mais velha nunca significou tanto na sociedade como atualmente e pode vir a ter um papel na saída desta "crise" e nos processos de transformação da sociedade, bem mais significativo que em bloqueios anteriores.

As forças e retrógradas continuarão a dizer que o sindicalismo é passado, mas nenhum democrata de qualquer quadrante avalizará tal perspetiva. Os verdadeiros sociais-democratas sabem que a social-democracia europeia (e não só) se alimentou e conjugou com os valores, os objetivos estratégicos e a ação dos sindicatos. É tempo de, nas forças e partidos políticos que se afirmam herdeiros destes espaços, correr com as conceções neoliberais e tomar a sério o lugar e os valores do trabalho. À esquerda conhece-se bem o papel da organização, das propostas e da luta dos trabalhadores.

A construção de plataformas de entendimento à esquerda necessita de uma forte dinâmica social, assente em propostas onde se conjuguem pequenas mudanças com objetivos estratégicos em dimensões locais, nacionais e europeias. O movimento sindical é um dos atores que - a partir da elaboração e da apresentação de propostas, que tem de fazer na sua relação com parceiros económicos, sociais e políticos, e da sua ação e luta geral - pode ajudar muito na construção de alternativas.

Em 2014, a personagem determinante na sociedade portuguesa tem de ser o povo, rechaçando o sofrimento e impondo, pela ação e pelo voto, um rumo novo com futuro para o país. O sindicalismo poderá, e por certo vai dar, um bom contributo para estes objetivos.

Por Manuel Carvalho da Silva
Jornal de Notícias
28.12.2013

02 janeiro 2014

Mariza, Miguel Poveda e a Orquestra Nacional de Espanha em "Meu fado meu"

Mariza, Miguel Poveda e a Orquestra Nacional de Espanha em "Meu fado meu"  no Auditório Nacional de Madrid, em 12 de Junho de 2010, por ocasião dos  25 anos da assinatura da adesão de Portugal e Espanha à então Comunidade Económica Europeia.

01 janeiro 2014

ANO NOVO, VIDA NOVA

Costuma-se dizer que ano novo, vida nova...

Muitos precisamos de uma vida nova, tal como o país, precisa de um governo novo, ou melhor, um novo governo. 

Acredito na democracia participativa, mas em Portugal o compadrio, o monopólio político dos partidos e das elites políticas não permitem o aprofundamento desta realidade. Assim, restam os partidos tal como os conhecemos ou com renovações que se anunciam e outras que já fazem a sua actual prática.

É no quadro em que nos movemos que temos que encontrar as soluções políticas à esquerda para governar Portugal, cabendo ao Partido Socialista compreender que estamos fartos do chamado centrão político ou da direita desse centrão, e que urge apresentar aos cidadãos que residem e trabalham em Portugal propostas credíveis para resolver os nossos problemas.

Estas soluções exigem ao PCP e BE que saiam da sua zona de conforto, ou melhor, da sua zona de conflito e que metam a mão na massa, pois como já várias vezes escrevi, se o não fizerem não ajudarão a trazer ganhos para a classe trabalhadora. Se não o fizerem estes Partidos perdem sentido. A luta só ganha sentido se trouxer ganhos para quem suporta e é actor dessa mesma luta.

A todos e todas desejo coragem e força para superar os desafios e as dificuldades deste ano, para em conjunto lutar-mos por uma vida melhor e contribuir-mos para derrotar este maldito governo do PSD/CDS que está a destruir as pessoas, as famílias e o país.

Onde a força se recupera... 

... e a coragem ganha alma.