Quando estudava na Escola Secundária São Lourenço em Portalegre, o professor de Português, cujo nome aqui opto por não referir, numa aula perguntou se sabíamos qual era o último livro do Miguel Esteves Cardoso.
Levantei o braço para responder! Não me deixou logo dizer para dar oportunidade aos colegas, que sabiam, mas que não tiveram coragem para dizer...
Ao fim de uns segundos lá respondi: "O amor é fodido".
Muito bem, disse ele. Era só para dizer que quando as palavras não tem o intuito de ofender podem ser ditas...
Esta história que conto montes de vezes quando digo algumas asneiras vem a propósito do "poema da foda" que ontem encontrei no Facebook, segundo parece de autor desconhecido, pudera..., e que aqui vos deixo, sem ofensa, como sátira e dentro do espírito da liberdade individual, pois só assim estas e outras palavras podem ser ditas e escritas...
Poema da foda
Neste Portugal imenso
Quando chega o verão,
não há um ser humano
Que não fique com tesão.
É uma terra danada,
Um paraíso perdido.
Onde todo mundo fode,
Onde todo mundo é fodido...
Fodem moscas e mosquitos,
Fodem aranha e escorpião,
Fodem pulgas e carrapatos,
Fodem empregadas com patrão.
Os brancos fodem os negros
Com grande desprendimento,
Os noivos fodem as noivas
Muito antes do casamento.
General fode Tenente,
Coronel fode Capitão.
E o presidente da República
Vive fodendo a nação.
Os Frades fodem as freiras,
O padre fode o sacristão,
Até na igreja de crente
O pastor fode o irmão..
Todos fodem neste mundo
Num capricho derradeiro.
E o danado do Dentista
Fode a mulher do Padeiro.
Passos, depois de eleito, se tornou um fodedor
Não fode o Cavaco, mas fode o trabalhador,
O Ministro fode o deputado
Que fode o eleitor.
Parece que a natureza
Vem a todos nos dizer,
Que vivemos neste mundo
Somente para foder.
E você, meu nobre amigo
Que agora está a se entreter,
Se não gostou da poesia
Levante-se e vá-se foder!
Autor Desconhecido - Também, pudera... se fosse
conhecido, tava fodido!
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