Hoje na reunião da Comissão
Permanente de Concertação Social em que estive presente, ficou claro o que
alguns dirigentes da UGT tentaram esconder nos últimos dias.
Por interpelação do
Primeiro-Ministro em plena reunião, a UGT e o seu Secretário-Geral foram
entalados, quando Passos Coelho deu a entender que a UGT se pronunciou a favor
de um corte de meio subsídio, tanto aos trabalhadores do sector privado como do
público, para compensar o recuo na Taxa Social Única (TSU).
Um deslize do
Primeiro-Ministro à frente da CGTP-IN.... Que chatice!
Afinal, nos últimos dias
vieram a público na Comunicação Social as palavras do Secretário-Geral da UGT
em que se podia ler: "com João Proença a sublinhar, no final da reunião,
que o "que está em causa" é apenas encontrar uma alternativa de
receita que compense a subida de despesa inerente à decisão do TC. Neste
sentido, exemplificou que, "matematicamente falando," é possível
fazer esta compensação retirando meio salário a todos os trabalhadores"
Quem diz isto sabe o que diz
e o que significa. Transmitiu ao governo a ideia: cortem lá meio salário a
todos que nós aceitamos e ficamos calados...
Que raio de sindicalismo é
este que não defende os direitos dos trabalhadores?
Sem comentários:
Enviar um comentário