O grupo está neste momento a visitar o Centro de Documentação do Instituto Sindical Europeu (ETUI) acompanhados pela sua responsável Jacqueline Rotty.
30 novembro 2012
Reunião no Instituto Sindical Europeu (ETUI)
O grupo da semana de estudo em Bruxelas organizado pela Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN e patrocinado pela Fundação Friedrich Ebert já está em reunião no Instituto Sindical Europeu (ETUI) com o Director da área da Formação, Ulisses Garrido, antigo Dirigente da CGTP-IN.
O Instituto Sindical Europeu tem como grandes objectivos apoiar, estimular e reforçar o movimento sindical europeu.
Tem como prioridades a formação de formadores, a formação de jovens, como elaborar projectos, formação para potenciar a participação dos trabalhadores nos comités europeus de empresa e a formação em línguas.
29 novembro 2012
Jantar em Bruxelas
Porque nem só de trabalho vive o homem e a mulher, as fotos do nosso jantar de hoje em Bruxelas, oferecido pela Fundação Friedrich Ebert no "Restaurant la Manufacture".
Sindicalistas da CGTP-IN reúnem com responsáveis da Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia (REPER)
No seguimento do conjunto de reuniões que estamos a ter nesta semana de estudo às Instituições comunitárias e sindicais reunimos hoje pela tarde na Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia (REPER) onde fomos recebidos por Francisco Barros Castro, Conselheiro Financeiro e Coordenador do Núcleo Economia e Finanças da REPER; Deolinda Correia, com responsabilidades na área do emprego, segurança e saúde no trabalho e Fundo Europeu Ajustamento à Globalização e por último, Ana Reis responsável pelos Assuntos Sociais.
Neste encontro ficámos a conhecer o ponto da situação das negociações para o próximo quadro comunitário apoio a vigorar de 2014 a 2020 e as diversas propostas que estão em cima da mesa.
Na agenda estão também as propostas para aprofundamento da União Económica e Monetária apresentadas nos últimos dias pela Comissão Europeia.
Lembramos que este ano o grupo que participa nesta semana de estudo pertence aos sectores privado e público e que é composto por dirigentes que são militantes, simpatizantes ou amigos da Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN e que desenvolvem a sua actividade no âmbito dos Sindicatos da CGTP-IN.
Este ano, acompanhando esta delegação, fazem parte do grupo dois jornalistas que tem podido recolher informação e entrevistar os responsáveis das instituições que nos recebem nesta visita de estudo.
A carta de que se fala e da qual sou um dos subscritores enviada ao primeiro-ministro Passos Coelho
Aqui deixo a carta de que se fala na comunicação social e da qual sou um dos subscritores...
Exmo. Senhor
Primeiro-Ministro,
Os signatários estão muito preocupados
com as consequências da política seguida pelo Governo.
À data das últimas eleições legislativas
já estava em vigor o Memorando de Entendimento com a Troika, de que foram
também outorgantes os líderes dos dois Partidos que hoje fazem parte da
Coligação governamental.
O País foi então inventariado à
exaustão. Nenhum candidato à liderança do Governo podia invocar desconhecimento
sobre a situação existente. O Programa eleitoral sufragado pelos Portugueses e
o Programa de Governo aprovado na Assembleia da República, foram em muito
excedidos com a política que se passou a aplicar. As consequências das medidas
não anunciadas têm um impacto gravíssimo sobre os Portugueses e há uma contradição,
nunca antes vista, entre o que foi prometido e o que está a ser levado à
prática.
Os eleitores foram intencionalmente
defraudados. Nenhuma circunstância conjuntural pode justificar o embuste.
Daí também a rejeição que de norte a sul
do País existe contra o Governo. O caso não é para menos. Este clamor é
fundamentado no interesse nacional e na necessidade imperiosa de se recriar a
esperança no futuro. O Governo não hesita porém em afirmar, contra ventos e
marés, que prosseguirá esta política - custe o que custar - e até recusa
qualquer ideia da renegociação do Memorando.
Ao embuste, sustentado no cumprimento
cego da austeridade que empobrece o País e é levado a efeito a qualquer preço,
soma-se o desmantelamento de funções essenciais do Estado e a alienação
imponderada de empresas estratégicas, os cortes impiedosos nas pensões e nas
reformas dos que descontaram para a Segurança Social uma vida inteira,
confiando no Estado, as reduções dos salários que não poupam sequer os mais
baixos, o incentivo à emigração, o crescimento do desemprego com níveis
incomportáveis e a postura de seguidismo e capitulação à lógica neoliberal dos
mercados.
Perdeu-se toda e qualquer esperança.
No meio deste vendaval, as previsões que
o Governo tem apresentado quanto ao PIB, ao emprego, ao consumo, ao
investimento, ao défice, à dívida pública e ao mais que se sabe, têm sido, porque
erróneas, reiteradamente revistas em baixa.
O Governo, num fanatismo cego que recusa
a evidência, está a fazer caminhar o País para o abismo.
A recente aprovação de um Orçamento de
Estado iníquo, injusto, socialmente condenável, que não será cumprido e que
aprofundará em 2013 a recessão, é de uma enorme gravidade, para além de conter disposições
de duvidosa constitucionalidade. O agravamento incomportável da situação
social, económica, financeira e política, será uma realidade se não se puser
termo à política seguida.
Perante estes factos, os signatários
interpretam – e justamente – o crescente clamor que contra o Governo se ergue,
como uma exigência, para que o Senhor Primeiro-Ministro altere, urgentemente,
as opções políticas que vem seguindo, sob pena de, pelo interesse nacional, ser
seu dever retirar as consequências políticas que se impõem, apresentando a
demissão ao Senhor Presidente da República, poupando assim o País e os
Portugueses ainda a mais graves e imprevisíveis consequências.
É indispensável mudar de
política para que os Portugueses retomem confiança e esperança no futuro.
PS: da presente os
signatários darão conhecimento ao Senhor Presidente da República.
Lisboa,
29 de Novembro de 2012
MÁRIO
SOARES
ADELINO
MALTEZ (Professor Universitário-Lisboa)
ALFREDO
BRUTO DA COSTA (Sociólogo)
ALICE
VIEIRA (Escritora)
ÁLVARO
SIZA VIEIRA (Arquiteto)
AMÉRICO
FIGUEIREDO (Médico)
ANA
PAULA ARNAUT (Professora Universitária-Coimbra)
ANA
SOUSA DIAS (Jornalista)
ANDRÉ
LETRIA (Ilustrador)
ANTERO
RIBEIRO DA SILVA (Militar Reformado)
ANTÓNIO
ARNAUT (Advogado)
ANTÓNIO
BAPTISTA BASTOS (Jornalista e Escritor)
ANTÓNIO
DIAS DA CUNHA (Empresário)
ANTÓNIO
PIRES VELOSO (Militar Reformado)
ANTÓNIO
REIS (Professor Universitário-Lisboa)
ARTUR
PITA ALVES (Militar reformado)
BOAVENTURA
SOUSA SANTOS (Professor Universitário-Coimbra)
CARLOS
ANDRÉ (Professor Universitário-Coimbra)
CARLOS
SÁ FURTADO (Professor Universitário-Coimbra)
CARLOS
TRINDADE (Sindicalista)
CESÁRIO
BORGA (Jornalista)
CIPRIANO
JUSTO (Médico)
CLARA
FERREIRA ALVES (Jornalista e Escritora)
CONSTANTINO
ALVES (Sacerdote)
CORÁLIA
VICENTE (Professora Universitária-Porto)
DANIEL
OLIVEIRA (Jornalista)
DUARTE
CORDEIRO (Deputado)
EDUARDO
FERRO RODRIGUES (Deputado)
EDUARDO
LOURENÇO (Professor Universitário)
EUGÉNIO
FERREIRA ALVES (Jornalista)
FERNANDO
GOMES (Sindicalista)
FERNANDO
ROSAS (Professor Universitário-Lisboa)
FERNANDO
TORDO (Músico)
FRANCISCO
SIMÕES (Escultor)
FREI
BENTO DOMINGUES (Teólogo)
HELENA
PINTO (Deputada)
HENRIQUE
BOTELHO (Médico)
INES
DE MEDEIROS (Deputada)
INÊS
PEDROSA (Escritora)
JAIME
RAMOS (Médico)
JOANA
AMARAL DIAS (Professora Universitária-Lisboa)
JOÃO
CUTILEIRO (Escultor)
JOÃO
FERREIRA DO AMARAL (Professor Universitário-Lisboa)
JOÃO
GALAMBA (Deputado)
JOÃO
TORRES (Secretário-Geral da Juventude Socialista)
JOSÉ
BARATA-MOURA (Professor Universitário-Lisboa)
JOSÉ
DE FARIA COSTA (Professor Universitário-Coimbra)
JOSÉ
JORGE LETRIA (Escritor)
JOSÉ
LEMOS FERREIRA (Militar Reformado)
JOSÉ
MEDEIROS FERREIRA (Professor Universitário-Lisboa)
JÚLIO
POMAR (Pintor)
LÍDIA
JORGE (Escritora)
LUÍS
REIS TORGAL (Professor Universitário-Coimbra)
MANUEL
CARVALHO DA SILVA (Professor Universitário-Lisboa)
MANUEL
DA SILVA (Sindicalista)
MANUEL
MARIA CARRILHO (Professor Universitário)
MANUEL
MONGE (Militar Reformado)
MANUELA
MORGADO (Economista)
MARGARIDA
LAGARTO (Pintora)
MARIA
BELO (Psicanalista)
MARIA
DE MEDEIROS (Realizadora de Cinema e Atriz)
MARIA
TERESA HORTA (Escritora)
MÁRIO
JORGE NEVES (Médico)
MIGUEL
OLIVEIRA DA SILVA (Professor Universitário-Lisboa)
NUNO
ARTUR SILVA (Autor e Produtor)
ÓSCAR
ANTUNES (Sindicalista)
PAULO
MORAIS (Professor Universitário-Porto)
PEDRO
ABRUNHOSA (Músico)
PEDRO
BACELAR VASCONCELOS (Professor Universitário-Braga)
PEDRO
DELGADO ALVES (Deputado)
PEDRO
NUNO SANTOS (Deputado)
PILAR
DEL RIO SARAMAGO (Jornalista)
SÉRGIO
MONTE (Sindicalista)
TERESA
PIZARRO BELEZA (Professora Universitária-Lisboa)
TERESA
VILLAVERDE (Realizadora de Cinema)
VALTER
HUGO MÃE (Escritor)
VITOR
HUGO SEQUEIRA (Sindicalista)
VITOR
RAMALHO (Jurista) - que assina por si e em representação de todos os
signatários)
Semana estudo em Bruxelas: Visita ao Comité Económico e Social Europeu
A delegação e os jornalistas que acompanham a semana de estudo às instituições comunitárias e sindicais sediadas em Bruxelas, organizada pela Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN e pela Fundação Friedrich Ebert, estão neste momento reunidos com Carlos Trindade, membro do Grupo 2, Trabalhadores, do Comité Económico e Social Europeu.
O papel do Comité Económico e Social Europeu saiu reforçado com o Tratado de Lisboa, com o reforço das áreas em que o Comité pode emitir pareceres.
O Comité Económico e Social Europeu (CESE) é composto por 344 membros, dos quais 12 são Portugueses, integrados em três grupos. Grupo 1, Empregadores; Grupo 2, Trabalhadores e o Grupo 3 é constituído por representantes da sociedade civil.
Cada membro do CESE pode pertencer a duas secções que são as seguintes: Emprego e assuntos sociais; Transportes, energia, infra-estruturas e sociedade da informação; Mercado único e consumo; Coesão Económica e social; Agricultura e ambiente e Relações externas.
Carlos Trindade, membro do Grupo 2, Trabalhadores, do Comité Económico e Social Europeu foi indicado pela CGTP-IN, fazendo parte da sua Comissão Executiva. É também Secretário-Geral da Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN e aqui no CESE faz parte das secções de emprego e assuntos sociais e relações externas.
Carlos Trindade
Reunião com Direcção-Geral do Emprego da Comissão Europeia
No dia de ontem, 28 de Novembro de 2012 pelas 15 horas, reunimos com Franz Pointner, Director da unidade 4 da Direcção-Geral de Emprego da Comissão Europeia, responsável pelo Fundo Social Europeu para Portugal e Espanha.
No decorrer do encontro houve um debate bastante in"tenso", pois as respostas às nossas questões não tinham outra resposta que não fosse a oficial, pelo que constatámos que as medidas que estão a ser implementadas em Portugal tem carácter experimental e a Comissão não tem certezas sobre as suas consequências.
Esta incerteza levou-nos a considerar que se a Comissão Europeia não tem a certeza sobre o resultado das medidas de austeridade, então, em Portugal estamos a caminhar a passos largos para a catástrofe social.
28 novembro 2012
Entrevista a Bernadette Ségol, Secretária-Geral da Confederação Sindical Europeia (CES)
Ana Carrilho e Manuel A. Magalhães, os jornalistas que acompanham o nosso grupo na semana estudo às instituições comunitárias e sindicais, entrevistando Bernadette Ségol, Secretária-Geral da Confederação Sindical Europeia (CES), durante a Conferência Sindical "Bens e Serviços Públicos: O que se segue à desregulação e privatização?" Que se está a realizar em Bruxelas, Bélgica.
A delegação da visita de estudo às instituições comunitárias e sindicais em Bruxelas
Tenho vindo a publicar o trabalho que estamos a desenvolver na semana de estudo às instituições comunitárias e sindicais sediadas em Bruxelas, num intenso programa que termina na sexta-feira ao fim do dia.
Esta semana de estudo é a terceira que a Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN organiza com o patrocínio da Fundação Friedrich Ebert, cujo apoio é determinante para a sua realização.
Em 2010 veio a Bruxelas um grupo composto por dirigentes sindicais do sector privado. Em 2011 coube ao sector público.
Este ano o grupo é misto, temos dirigentes que são do sector público e privado, que são militantes, simpatizantes ou amigos da Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN e que desenvolvem actividade no âmbito dos Sindicatos da CGTP-IN.
Este ano, acompanhando esta delegação, fazem parte do grupo dois jornalistas que tem podido recolher informação e entrevistar os responsáveis das instituições que nos recebem nesta visita de estudo.
27 novembro 2012
Bernadette Ségol na Conferência Sindical: Bens e Serviços Públicos: O que se segue à desregulação e privatização?
Bernadette Ségol, Secretária-Geral da Confederação Europeia Sindicatos, acabou de afirmar a importância que teve a jornada europeia de luta e solidariedade de 14 de Novembro de 2012 e que a coordenacão das acções na Europa só dará ainda mais força aos trabalhadores e sindicatos na Europa.
Conferência Sindical: Bens e Serviços Públicos: O que se segue à desregulação e privatização?
No desenvolvimento do trabalho programado para hoje, estamos a participar na Conferência "Bens e Serviços Públicos: O que se segue à desregulação e privatização?".
Esta conferência é organizada pelas Fundações Hans Böckler e Friedrich Ebert e junta sindicalistas da Alemanha e de outros países da Europa, entre os quais, os 10 membros do nosso grupo.
Conferência: Gerações Saudáveis e Solidárias Fazem Pessoas Felizes e Melhores Sociedades
Numa promoção conjunta, o eurodeputado Luís Paulo Alves, a Universidade dos Açores, a Universidade Sénior e a Câmara Municipal das Lajes do Pico, levam a efeito duas Conferências sob o lema "Gerações Saudáveis e Solidárias Fazem Pessoas Felizes e Melhores Sociedades".
As Conferências decorrerão no âmbito do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações e ocorrerão: no dia 23 de novembro, Sábado, às 21h na Biblioteca Pública da Horta; no dia 24 de novembro, Sexta-Feira, às 20h, no Auditório Municipal das Lajes do Pico. Nestes eventos serão oradores o Eurodeputado Luís Paulo Alves que vai falar sobre o Ano Europeu, a Pró-Reitora da Universidade dos Açores, Prof. Doutora Teresa Medeiros, que se debruçará sobre o "Envelhecimento ativo, bem-estar psicológico e satisfação com a vida" e o Mestre João Ribeira, Psicólogo e Neuropsicólogo, sobre "Alzheimer: a demência do século XXI".
A União Europeia decidiu adoptar este Ano Europeu para sensibilizar os cidadãos sobre formas de responder aos desafios do envelhecimento, bem como sobre a partilha das melhores práticas. O envelhecimento ativo pode dar às pessoas a oportunidade de continuarem a trabalhar e partilharem as suas experiências, de continuarem a desempenhar um papel ativo na sociedade e de viverem as suas vidas de maneira o mais saudável, independente e preenchida possível. Estas iniciativas são na opinião do deputado Luís Paulo Alves "uma oportunidade para valorizar a sabedoria e as competências adquiridas ao longo de uma vida, em simultâneo ao apelo a uma vida mais saudável pela atividade permanente, e ao papel essencial do relacionamento intergeracional como fórmulas essenciais para termos pessoas mais felizes e melhores sociedades".
Trata-se de conferências abertas, com convite à população, que os promotores esperam virem a ser participadas.
Ana Gomes salienta a necessidade de investimento na política comum de segurança e defesa (CSDP)
Num debate organizado durante esta sessão plenária sobre a CSDP, Ana Gomes realçou a importância do investimento dos Estados-Membros na política de segurança e defesa, mesmo em período de recessão económica: "É precisamente por causa da crise e dos desafios que enfrentamos à escala global que a União Europeia tem de coordenar e integrar em segurança e defesa as políticas, recursos e capacidades".
A deputada salientou ainda que: "As recomendações deste Parlamento nos relatórios aqui presentes (...) são essenciais para a UE ter autonomia estratégica e servem também para os europeus corresponderem aos compromissos que assumiram no quadro da NATO, da ONU e das outras parcerias estratégicas, como fornecedores de segurança à escala global".
Numa reunião extraordinária da Comissão dos Assuntos Externos, Ana Gomes interpelou a Ministra dos Negócios Estrangeiros Cipriota, Erato Kozakou-Marcoullis, sobre o recente conflito armado na Faixa de Gaza. A deputada socialista questionou a Ministra, presente na qualidade de representante da Presidência rotativa da UE, sobre o papel da UE na resolução do conflito: "Onde estava a UE nas negociações do cessar-fogo em Gaza?". Ana Gomes questionou a Ministra sobre se os membros da UE estariam unidos em relação ao reconhecimento de um Estado Palestino na Assembleia-geral da ONU.
Na mesma ocasião, Ana Gomes dirigiu uma questão à representante da presidência europeia sobre a missão CSDP em preparação para o Mali: "Como é que se pode confiar no ECOWAS/CEDEAO como parceiro da União Europeia, se esta organização regional patrocinou o narco-golpe de Estado na Guiné-Bissau?"
Nesta sessão plenária, em Estrasburgo, foi também votada uma resolução sobre a situação dos migrantes na Líbia. Esta resolução tem como objetivo apoiar o novo governo líbio, recentemente investido com base nas primeiras eleições democráticas realizadas na Líbia em julho passado, no sentido de melhorar e de regularizar a situação dos migrantes, refugiados e dos requerentes de asilo político no pais. Milhares dessas pessoas, incluindo mulheres e crianças, sobretudo provenientes da África Subsaariana, sofrem de discriminação e maus tratos, muitos vivem em centros de detenção com condições degradantes.
Ana Gomes, relatora do Parlamento Europeu para a Líbia, afirmou num comunicado de imprensa do Grupo Socialista que a UE tem de apoiar a Líbia na sua transição democrática e nesse sentido prestar auxílio político e técnico ao novo governo na instauração de um sistema legal de proteção de migrantes e refugiados compatível com o Direito Internacional.
Edite Estrela nomeada relatora do Parlamento Europeu sobre direitos em matéria de saúde sexual e reprodutiva.
A deputada Edite Estrela foi nomeada esta semana, em Estrasburgo, relatora do Parlamento Europeu sobre os direitos em matéria de saúde sexual e reprodutiva. Trata-se de um importante relatório da comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade de Géneros do PE.
Atualmente, existem grandes disparidades ao nível dos direitos em matéria de saúde sexual e reprodutiva entre os Estados-membros da União Europeia. Esta situação afeta as mulheres europeias no seu acesso aos serviços de saúde reprodutiva, à contraceção e à interrupção voluntária da gravidez em função do seu nível de rendimentos e/ou do seu país de residência.
A eurodeputada socialista deverá assim definir a posição do Parlamento Europeu sobre este dossiê com o objetivo de estabelecer um padrão comum na União Europeia que garanta os direitos das mulheres a estes serviços. Este é um assunto que a deputada Edite Estrela há muito acompanha no âmbito das comissões de Saúde Pública e dos Direitos da Mulher do PE.
Ainda na semana passada, Edite Estrela pediu esclarecimentos ao comissário indigitado para a pasta da Saúde Pública, o conservador Tonio Borg, sobre as suas posições relativas aos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. Também esta semana, a deputada foi designada porta-voz do Grupo Socialista Europeu para acompanhar o relatório legislativo sobre dispositivos médicos de diagnóstico in vitro.
Edite Estrela sublinha a importância desta matéria já que, hoje, 60% a 70% das decisões clínicas são tomadas tendo por base os resultados dos testes de diagnóstico in vitro. Estes dispositivos permitem reduzir as despesas de saúde a longo prazo, assegurando tratamentos precisos e a aplicação racional dos recursos, reduzir os gastos em cuidados de saúde, ao ajustar procedimentos e terapêuticas, e permitem igualmente reduzir o peso económico da doença na sociedade, através da despistagem.
Edite Estrela, Ana Gomes e Rui Paulo Alves recebem no Parlamento Europeu o Grupo da Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN
Edite Estrela, Ana Gomes e Rui Paulo Alves, deputados do Partido Socialista no Parlamento Europeu, receberam hoje a partir das 11 horas o Grupo da Fundação Friedrich Ebert e da Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN.
Nesta reunião ficámos a conhecer o trabalho desenvolvido pelos deputados do PS que destrói o mito de que os deputados trabalham pouco. A Presidência de Comissões, Coordenacão de grupos, os relatórios que elaboram, mostram a importância que o grupo do PS tem em Bruxelas.
Ficámos ainda a conhecer o braço de ferro que o Parlamento Europeu irá ter com o Conselho Europeu a propósito do orçamento da União para 2014/2020, onde a maioria dos deputados no Parlamento poderá vir apoiar a proposta da Comissão Europeia de não haver cortes. Como se sabe o governo Português já admite esses cortes.
26 novembro 2012
Encontro na Federação Europeia dos Serviços Públicos
A primeira sessão de trabalho decorreu a partir das 16 horas, na Federação Europeia dos Serviços Públicos, onde fomos recebidos por Pablo Sanchez.
A Federação Europeia dos Serviços Públicos representa 8 milhões trabalhadores, de 275 sindicatos em 49 países.
A Federação representa trabalhadores dos sectores da saúde e serviços sociais, administração pública local, regional, nacional e europeia.
Participam no dialogo social como parceiros sociais em cinco sectores, nomeadamente, sobre os hospitais, electricidade, gás, administração publica local e regional e administração central.
Da sua actividade destaco a campanha europeia contra a privatização da água. A água é de todos, que em Portugal tem sido o STAL a dirigir, que é filiado nesta Federação.
Primeira reunião de trabalho na Fundação Friedrich Ebert
Em férias, mas em trabalho.
Começou o intenso programa que temos nesta semana. Estamos neste momento na delegação de Bruxelas da Fundação Friedrich Ebert onde nos está a ser apresentado o programa que ocupará o nosso tempo durante a semana e a ser apresentada a Fundação.
Semana de estudo às instituições comunitárias e sindicais em Bruxelas
Hoje entro de férias.
De férias, mas decidi, tal como no ano passado, participar e coordenar em nome da Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN uma semana de estudo a Bruxelas, patrocinada pela Fundação Friedrich Ebert, com uma semana de intensas reuniões e conferências sobre os mais variados assuntos.
Tal como o ano passado viremos de Bruxelas com a visão global do que se passa na Europa mas de forma especial com os cenários económicos para Portugal.
Com alguma sorte saberemos lá os passos seguintes que o Governo Português vai ser obrigado a tomar nos próximos tempos.
Darei nota por aqui dos principais compromissos que iremos ter.
25 novembro 2012
Carta do advogado António Garcia Pereira ao Director Nacional da PSP
AINDA APROPÓSITO DOS
ACONTECIMENTOS DE 14 DE NOVEMBRO 2012 JUNTO À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA, AQUI
DIVULGO UMA CARTA DO ADVOGADO GARCIA PEREIRA AO DIRECTOR NACIONAL DA PSP.
"Exm.º Senhor
Director Nacional da PSP
Largo da Penha de França, nº
1
1199-010 Lisboa – Fax 21 814
77 05
Lisboa, 23 de Novembro de
2012
Exm.º Senhor Director
Nacional
Na dupla qualidade de
Cidadão e de Advogado, e com vista a instruir queixas de natureza criminal,
cível e disciplinar contra os responsáveis que se venha a apurar terem tido
alguma espécie de intervenção em factos susceptíveis de consubstanciar
ilícitos, quer de natureza penal, quer de natureza civil, quer de natureza
disciplinar, venho por este meio requerer a Vª Exª, ao abrigo do artº 61º e
segs. do Código do Procedimento Administrativo me sejam fornecidas as seguintes
informações.
a) Quem deu ordem para a carga dos elementos do Corpo de
Intervenção no passado dia 14 de Novembro e qual foi a ordem específica que
lhes foi dada?
b) Em particular, tal ordem era no sentido de afastar e/ou deter
os manifestantes suspeitos de atirarem objectos à polícia e que se encontravam
mesmo em frente aos elementos do Corpo de Intervenção ou a de atacar e ferir
todos os manifestantes presentes no Largo de S. Bento e zonas adjacentes ? E
isso, mesmo após tais manifestantes estarem a dispersar ou não poderem reagir
por estarem encurralados contra um fosso de mais de 2 metros de altura?
c) Existiram ou não entre os manifestantes agentes da PSP à
paisana, e em caso afirmativo com que instruções ? Por que razão se deslocaram
os mesmos para trás dos elementos do Corpo de Intervenção escassos segundos
antes da carga destes?
d) Quem deu a ordem para que fossem efectuadas cargas à
bastonada, ao pontapé e com utilização de cães sobre os cidadãos que, depois da
primeira carga em frente à escadaria, se encontravam em, ou dispersavam para,
outros locais, como por exemplo pela Av. D. Carlos abaixo e artérias adjacentes?
e) Quem deu instruções e com que objectivos para que agentes à
paisana em toda a zona entre a Av. D. Carlos I e a Estação do Cais do Sodré
atacassem à bastonada e matracada vários cidadãos?
f) Quem deu ordens e instruções para que tais agentes não se
identificassem e para que os que se encontravam fardados não tivessem as respectivas
placas identificativas?
g) Quem deu a ordem para a detenção das dezenas de cidadãos que
foram detidos na Estação do Cais do Sodré ? Quem é o responsável pela sua
condução às esquadras para que foram levados, e em especial à do Monsanto?
h) Quem deu ordens para que não fosse permitida a tais detidos
efectuarem telefonemas para os seus familiares ou para os seus Advogados?
i) Quem deu ordens para que, de tais cidadãos, os que
necessitavam de assistência não a tivessem tido, tendo ficado com feridas na
cabeça a escorrer sangue?
j) Quem deu ordens para que alguns dos detidos e detidas
fossem forçados a despir-se por completo e/ou a sujeitar-se a revistas
absolutamente humilhatórias como as de os obrigar a, todos nus, se dobrarem
para a frente e a exibir o ânus?
k) Quem deu ordens para que o cidadão João Lopes Barros Mouro,
detido pelo Chefe Américo Nunes pelas 18H30 tivesse ficado sob detenção durante
13 horas, primeiro nas imediações do Parlamento e, depois, no Hospital de S.
José?
E de quem é a
responsabilidade da ordem de impedimento de entrada na Esquadra do Calvário aos
4 Advogados que ali compareceram pelas 03H00 da madrugada de 15/11, entre os
quais o signatário e o Presidente do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos
Advogados, Sr. Dr. Vasco Marques Correia ?
l) Quem deu instruções aos agentes que nessa noite atendiam o
telefone do número geral da PSP bem como os das diversas esquadras da PSP para
que não informassem os familiares e Advogados dos detidos (que por eles
perguntavam) da localização destes ? E para invocar, designadamente perante a
Comunicação Social, o completo desconhecimento da detenção das dezenas de
cidadãos, referir apenas 7 detenções, mais tarde apenas 8 e depois apenas 9
detenções (ou seja, somente os que foram a Tribunal de Pequena Instância
Criminal no dia seguinte)?
m) Quem autorizou e/ou ordenou que os agentes da PSP que
procederam aos espancamentos e às detenções proferissem, dirigindo-se aos
cidadãos, expressões como “Vocês são uns portugueses de merda !”, “Filhos da
puta”, “Cabrões”, “Vão para o caralho !”, “Olha para o chão, caralho, não
levantes a cabeça !”?
n) Quem autorizou e/ou ordenou que agentes da PSP, sem
autorização da respectiva Presidência, tivessem invadido as instalações do
Instituto Superior de Economia e Gestão e aí insultassem e agredissem manifestantes
e estudantes do Instituto?
o) Quem autorizou e/ou ordenou que agentes da PSP algemassem
cidadãos apertando-lhes brutalmente os polegares com abraçadeiras plásticas,
como sucedeu com uma das detenções efectuadas pelo Chefe Américo Nunes?
p) Qual a identificação dos outros elementos da PSP que
integravam a brigada chefiada pelo referido Chefe Américo Nunes quando a mesma
actuou na zona da Av. D. Carlos I?
q) Quem autorizou que agentes policiais fardados mas sem placas
identificativas, e envergando passa-montanhas escuros agredissem cidadãos em
vias de serem detidos e mesmo depois de detidos?
r) Qual a identificação dos agentes da PSP que procederam à
filmagem dos manifestantes ? Quando se iniciaram tais filmagens e por ordem de
quem ? Pediu e obteve antecipadamente a PSP autorização da Comissão Nacional de
Protecção de Dados para efectuar tais filmagens (que, como foi tornado público,
já por duas vezes foram consideradas ilícitas pela referida Comissão)?
s) Por ordem de quem, e com que objectivo, foram recolhidos
elementos de identificação (e outros não exigidos por lei, como por exemplo os
telemóveis) das dezenas e dezenas de detidos que não foram levados a Tribunal
de Pequena Instância Criminal ? E em que “expediente” ou “processos” ou
ficheiros foram tais elementos incorporados e com que suporte legal?
Fico, pois, aguardando o
fornecimento no prazo máximo legal de 10 dias – artº 61º, nº 3 do supra-citado
CPA – dos elementos ora solicitados.
Mais informo que cópia deste
requerimento será nesta data remetida ao Sr. Provedor de Justiça, à Srª
Procuradora Geral da República, ao Sr. Inspector-Geral da Administração
Interna, ao Sr. Bastonário da Ordem dos Advogados, ao Sr. Presidente do
Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados e ao Sr. Presidente da
Comissão de Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República.
E, dada a enorme gravidade
das indiciadas violações de direitos, liberdades e garantias a que se reporta o
presente pedido de informações, Vª Exª compreenderá que me reserve o direito de
dar ao mesmo a divulgação que considerar mais adequada à completa dilucidação
da verdade dos factos
Com os melhores
cumprimentos,
António Garcia Pereira"
24 novembro 2012
10.ª jornada do Campeonato Benfica - Olhanense
O Benfica está neste momento a jogar, no Estádio da Luz, com a equipa do Olhanense e para esta partida, Jorge Jesus escolheu o seguinte onze:
Artur Moraes; Maxi Pereira, Luisão, Garay, Melgarejo; Matic, Carlos Martins, Ola John, Salvio; Cardozo e Rodrigo.
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