Não há conquistas sociais à esquerda sem o Partido Socialista.
Bem sei o que foram os governos do PS em que predominaram políticas apelidadas de direita.
Todos sabemos a decepção que essas políticas causaram nas pessoas. Creio mesmo, que se o PS tivesse em 2015, viabilizado um governo da direita, teria corrido o risco de desaparecer como aconteceu com outros Partidos Socialistas e Social Democratas por essa Europa fora.
Também sabemos que na área laboral a herança da legislação da direita dos governos PSD/CDS não foi abolida.
Mas o que foi feito de positivo supera em muito o negativo. Desde o salário mínimo, passando pelas pensões e manuais escolares, acabando naquela que é para mim a política pública mais importante desta governação: a redução dos preços dos passes sociais.
Valeu a pena o entendimento entre o PS, BE, PCP e os Verdes. Obrigado a António Costa por ter liderado este processo.
Espero que com ou sem maioria absoluta o PS não volte aos tempos das “políticas de direita”, até porque, como disse há dias Pedro Nuno Santos num programa televisivo, “o PS é um Partido de esquerda que tem uma minoria de direita”.
Domingo lá estarei em Marvão a votar na lista de candidatos do PS ao circulo eleitoral de Portalegre encabeçada pelo Luís Testa. O deputado que melhor representou o distrito nas últimas décadas.
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