Como é do conhecimento
geral, realizou-se a 18 e 19 de Maio de 2013 o XI Congresso da Corrente
Sindical Socialista da CGTP-IN.
A
Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN é a organização que agrupa delegados,
dirigentes e activistas sindicais socialistas ou independentes que assumem um
sindicalismo de classe, independente, autónomo, reivindicativo e democrático,
que privilegia a proposição e a negociação, mas que assume que, para haver
resultados positivos, é necessária a intervenção e a luta sindical, que são
condições decisivas para defender os interesses da classe trabalhadora.
Estes sindicalistas
desenvolvem a sua actividade no âmbito dos Sindicatos, Uniões e Federações da
CGTP-IN e nos órgãos centrais da Confederação Geral dos Trabalhadores
Portugueses – Intersindical Nacional.
A recusa do Secretário-Geral
da CGTP-IN para participar na sessão de encerramento do Congresso assenta no facto de, oficialmente, a CGTP-IN não reconhecer as tendências sindicais, “incluindo
as que se expressam no seio da nossa Central”.
Na
verdade, o que está aqui em causa é o não reconhecimento de organização dos
trabalhadores e sindicalistas em correntes de opinião político-ideológicas, em
suma, é a concretização do direito de tendência que a CGTP-IN está obrigada por
lei a regulamentar, embora a maioria dominante da Central continue a impedir
que seja alterado o artigo 14.º dos Estatutos.
Na
preparação do XII Congresso da CGTP-IN, que se realizou em 27 e 28 de Janeiro
de 2012, vários dirigentes propuseram a regulamentação do direito de tendência,
com propostas concretas, sempre recusadas pela maioria dos sindicalistas
comunistas.
A
democracia e a unidade não podem ser meros instrumentos. É preciso concretizar
a unidade em todos os momentos da vida da CGTP-IN.
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