01 abril 2013

SUSPENDER A DEMOCRACIA E ACABAR COM AS JOGADAS POLÍTICO PARTIDÁRIAS TEM O MESMO OBJECTIVO...

Há vários anos, quando era Presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite "desabafou" sobre a necessidade de suspender a democracia afirmando "Não sei se, a certa altura, não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois, então, venha a democracia" (18.11.2008).

Há poucos dias, a 27.03.2013, o seu muito amigo Cavaco Silva fez das suas e afirmou  a retórica inflamada e as jogadas político-partidárias não acrescentam um cêntimo à economia nacional nem criam empregos

A imagem da Presidência da República, prestigiada pelo desempenho dos anteriores Presidentes, é posta em causa com esta figura mesquinha, manipuladora e com tiques de ditador que é a figura menor que actualmente ocupa o cargo.

Este senhor, que deve velar pelo cumprimento da Constituição, deve julgar que a democracia se constrói com um único partido, sem ninguém a poder exercer o direito de contraditório, sem liberdade de expressão e de manifestação.

Alguém dos seus assessores diga a esta personagem que já não estamos em ditadura, que o povo está atento, não só para correr com este governo que está a destruir o país mas também para correr com ele se for necessário.

Afinal, um Presidente que permite a violação da Constituição pelo actual governo, que parece não se rever na democracia que temos e em que os partidos políticos tem um papel crucial, desrespeita a Constituição que jurou defender e fazer cumprir, deveria ser destituído. 

Se assim é, a nós trabalhadores e povo, para defendermos a Constituição e a democracia é melhor correr com Cavaco Silva.

Haja respeito! Pois com a legislação que tem promulgado é co-responsável pela destruição de milhares de postos de trabalho, pelo desemprego, pela pobreza, exclusão social e fome que afectam já, não milhares, mas milhões de cidadãos que vivem e trabalham em Portugal.


SUSPENDER A DEMOCRACIA E ACABAR COM AS JOGADAS POLÍTICO-PARTIDÁRIAS TEM O MESMO OBJECTIVO... CONDICIONAR O EXERCÍCIO DOS DIREITOS DAS PESSOAS E NO ÚLTIMO CASO, O DOS PARTIDOS POLÍTICOS.



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