Nos últimos dias, deixei o trabalho político, ao nível central e fui até aos locais de trabalho. Sim. Ainda sou daqueles que de vez enquanto vai até onde estão os trabalhadores sendo massacrados por directores, gerentes e patrões sem escrúpulos, passando por cima dos direitos de quem trabalha como se isso fosse o novo, inovador, que resulta destes tempos de crise.
Tempos de crise que servem para retirar direitos e condicionarem as nossas escolhas, a nossa forma de agir, para que nos sujeitemos sem grandes ondas às regras que nos querem impor.
Ser sindicalista não é fácil nos dias de hoje. Mas não se pode desistir.
Ai dos trabalhadores se ficarem ainda mais desprotegidos sem informação que não seja a da entidade patronal.
Nesta minha incursão pelos locais de trabalho no distrito de Portalegre, informando e tentando resolver os problemas que se vão deparando, constatei as violações grosseiras que se fazem contra os direitos de quem trabalha.
Fruto do medo ninguém reage quando no passado, os mesmos trabalhadores, já lutaram pelas suas condições de vida e de trabalho. Mas hoje a crise amedronta, atemoriza, e o receio de perder o emprego, mesmo estando na condição de efectivo/a tira forças para a luta.
Nestas situações pouco podemos fazer. É preciso denunciar as atitudes de pressão, chantagem, assédio que os trabalhadores e trabalhadoras sofrem nas empresas.
Tivéssemos uma comunicação social isenta, responsável, com respeito pela dignidade de quem trabalha, e a divulgação de situações graves de violação da lei poderia ajudar a desmascarar gerentes, directores e patrões que se servem destes meios para ganhar ainda mais dinheiro.
Muito se fala da ASAE, mas quem nos dera a todos os/as trabalhadores e trabalhadoras que a Autoridade Condições Trabalho tivesse a força para impor nos locais de trabalho o respeito pelos direitos. Mas a quem interessa isso? Aos patrões? Ao Estado/Governo? Não parece... Assim tem os trabalhadores amedrontados que aceitam tudo em nome da crise.
Maldita crise...
Tempos de crise que servem para retirar direitos e condicionarem as nossas escolhas, a nossa forma de agir, para que nos sujeitemos sem grandes ondas às regras que nos querem impor.
Ser sindicalista não é fácil nos dias de hoje. Mas não se pode desistir.
Ai dos trabalhadores se ficarem ainda mais desprotegidos sem informação que não seja a da entidade patronal.
Nesta minha incursão pelos locais de trabalho no distrito de Portalegre, informando e tentando resolver os problemas que se vão deparando, constatei as violações grosseiras que se fazem contra os direitos de quem trabalha.
Fruto do medo ninguém reage quando no passado, os mesmos trabalhadores, já lutaram pelas suas condições de vida e de trabalho. Mas hoje a crise amedronta, atemoriza, e o receio de perder o emprego, mesmo estando na condição de efectivo/a tira forças para a luta.
Nestas situações pouco podemos fazer. É preciso denunciar as atitudes de pressão, chantagem, assédio que os trabalhadores e trabalhadoras sofrem nas empresas.
Tivéssemos uma comunicação social isenta, responsável, com respeito pela dignidade de quem trabalha, e a divulgação de situações graves de violação da lei poderia ajudar a desmascarar gerentes, directores e patrões que se servem destes meios para ganhar ainda mais dinheiro.
Muito se fala da ASAE, mas quem nos dera a todos os/as trabalhadores e trabalhadoras que a Autoridade Condições Trabalho tivesse a força para impor nos locais de trabalho o respeito pelos direitos. Mas a quem interessa isso? Aos patrões? Ao Estado/Governo? Não parece... Assim tem os trabalhadores amedrontados que aceitam tudo em nome da crise.
Maldita crise...
2 comentários:
infelizmente muitas pessoas sujeitam-se a essa violencia, pois é lhes incutido, que a vida é para ser vivida com Medo e que tem de se contentar com o "pouco" carregando sempre consigo a comparação ao "nada"...no entanto a intensidade varia consoante a estrutura da pessoa e dos que dependem dela
É muito preocupante aquilo que apontas no teu post.
Cada vez mais acho que tudo faz parte de uma estratégia, muito bem pensada, deste nosso (des)governo.
Enviar um comentário