26 fevereiro 2015

AUSTERIDADE

Não é a austeridade que é responsável pelo desemprego, pelos cortes salariais, pelos cortes na saúde e nas prestações sociais, pela pobreza e pela fome.

A responsabilidade é das políticas da direita.

A responsabilidade é do governo PSD/CDS.

Em Portugal sempre que o país foi governado pelo Partido Socialista, apesar de muitos erros cometidos, os portugueses viveram melhor.

12 fevereiro 2015

Maruam - Associação de Jovens celebra o seu 23.º Aniversário

A Maruam - Associação de Jovens celebra no próximo sábado, 14 de Fevereiro de 2015, o seu 23.º aniversário com uma caminhada e uma noite de fados.

A Maruam tem conseguido ultrapassar muitos e difíceis obstáculos ao longo da sua história, ora pelas dificuldades que o poder político sempre lhe colocou, ou pela falta jovens que residem em Marvão dificultar o aparecimento de novos dirigentes.

Uma coisa é certa. Manteve sempre uma actividade que prestigia a associação e prestigia a Vila e Concelho de Marvão.

É pena que os poderes políticos sejam tão ágeis a colocar entraves ao associativismo que não conseguem controlar e tão lentos em desenvolverem políticas que criem emprego e fixem os jovens no Concelho de Marvão. 

PARABÉNS MARUAM!

11 fevereiro 2015

Jantar das Comadres em Marvão

Realiza-se amanhã, 12 de Fevereiro de 2015, mais um jantar das comadres cuja organização está a cargo do Centro Cultural de Marvão. Uma tradição a não perder...

04 fevereiro 2015

"The last feed" (a última mamada) por PAULA REGO

Um dos últimos quadros de Paula Rego.
Quiçá como reacção à extinção da Fundação Paula Rego, instalada na Casa das Histórias em Cascais, a pintora apresentou o trabalho com o título acima referido.
Tendo sido apresentado em Londres, na sua última exposição (jan-mar 2013), representa a figura de um 'palhaço rico' (onde se poderá reconhecer o retrato de Aníbal Cavaco Silva), com um pé no pedestal, a mamar nos seios de uma velha e decrépita República aperaltada com um chapéu.
A Velha pode representar a política, ou a nação e apesar de ter tido algum eco nas redes sociais não houve registo de grandes referências à exposição (ou ao quadro) na imprensa portuguesa.

Ainda não se sabe se, ou quando, esta exposição, ou este quadro, virá a Portugal.

03 fevereiro 2015

AS PROPOSTAS QUE ANTÓNIO JOSÉ SEGURO FEZ ENQUANTO SECRETÁRIO-GERAL DO PARTIDO SOCIALISTA (1)

Seguro propõe consolidação orçamental indexada ao crescimento económico

Jornal Público Online - 08 de Julho de 2013

O secretário-geral do PS defendeu hoje a indexação do processo de consolidação orçamental ao crescimento económico verificado em cada ano e insistiu na mutualização da dívida de cada Estado-membro europeu que seja superior a 60%.

Estas foram duas das três propostas de alcance europeu apresentadas por António José Seguro na sessão de encerramento da conferência internacional "Competitividade e coesão na zona euro", que decorreu num hotel de Lisboa e que foi promovida pelo PS e pela Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas.

Na sua intervenção, o líder socialista defendeu o fim dos processos de consolidação orçamental em contraciclo, quando um país está em recessão.

"O processo de consolidação das contas públicas deve ser indexado ao desempenho e evolução da economia. Está provado que mais cortes provocam espiral recessiva e que espiral recessiva significa aumento do défice", advogou.


Nesse sentido, o secretário-geral do PS propôs que, por exemplo, por cada ponto percentual de crescimento económico, o país fique comprometido "a fazer uma redução adequada em matéria de défice fiscal".

"Precisamos de ter um financiamento adequado para a economia, atribuindo uma licença bancária ao Mecanismo de Estabilização Europeia para que o Banco Central Europeu (BCE) possa emprestar dinheiro ao mecanismo, que depois poderá financiar os Estados-membros, sobretudo os que se encontram em situação difícil. Defendo também uma gestão conjunta das dívidas pública", disse.

Neste ponto, o secretário-geral do PS considerou que as dívidas públicas europeias estão a aumentar e não a diminuir.


"Propomos um fundo de mutualização europeu de uma parte da dívida dos Estados-membros, mais concretamente a parte da dívida superior a 60 por cento. Esse fundo poderá financiar-se a taxas de juro mais baixas e haverá seguramente uma melhoria das condições de financiamento em mercado por parte de cada país", sustentou.

Na sua intervenção, o secretário-geral do PS voltou a defender eleições antecipadas para retirar o país "da crise política" e deixou críticas aos últimos dois anos do Governo e da 'troika' (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional).

"Façam o Governo e a troika o que fizerem, digam o que disserem, o mal está feito. Os portugueses vivem uma situação económica e social trágica. O défice é superior ao de há dois anos e a dívida não para de aumentar e chegou aos 127 por cento do Produto Interno Bruto. Todas as previsões falharam", apontou o líder socialista.

No discurso anterior ao de António José Seguro, o presidente da Aliança Progressista de Socialistas e Democratas, Hannes Swoboda, criticou o modelo dominante na Europa, que atribuiu à direita, considerando que está a provocar a "destruição de direitos sociais em nome da competitividade", ao mesmo tempo que se assiste a uma dificuldade de acesso a financiamento por parte das pequenas e médias empresas.

"Precisamos de mais investimento privado, mas também de mais investimento público. Apesar da actual conjuntura europeia, o investimento público global está a diminuir de ano para ano, incluindo nos países ricos como a Alemanha. E o investimento público tem descido não apenas nas infraestruturas, mas também na educação", disse, antes de fazer duras críticas à troika (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional).

"Infelizmente, a troika é uma das invenções mais devastadoras e age sem qualquer controlo democrático", sustentou o socialista austríaco.