Realizou-se ontem e hoje uma
conferência de solidariedade com os trabalhadores e o povo da Palestina, com o
qual sou 100% solidário, organizada pela CGTP-IN e a União Geral dos
Trabalhadores Palestinianos – GUPW, em que decidi não participar. Decidi não
participar pois o "enfeudamento" aos valores ideológicos de uma única
corrente ideológica (PCP) não permitiram a necessária abertura a outras
correntes ideológicas de esquerda que são igualmente solidárias e que existem
na sociedade (ex: PS)
A Unidade, base histórica
essencial e tão cara à CGTP-IN, desta forma foi duramente maltratada. Os
sindicalistas, dirigentes e trabalhadores socialistas do espaço unitário da CGTP-IN
serão certamente intransigentes na defesa deste princípio, da mesma forma que
são solidários com a Palestina.
Numa altura em que Israel
ataca tão duramente a Palestina e viola flagrantemente as deliberações das
Nações Unidas e, em Portugal, o ataque da Direita aos desempregados,
reformados, jovens e trabalhadores e trabalhadoras é tão brutal, não se percebem
nem se aceitam estas atitudes sectárias e isolacionistas da maioria dominante no
seio da direcção da CGTP-IN.
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