21 março 2012

Participamos na Greve Geral porque:



Rejeitamos o Pacote da Exploração e Empobrecimento
• Contra a proposta de trabalho “à borla”, por via da eliminação de dias de férias, feriados, folgas e descansos compensatórios;
• Contra o corte de 50% no valor das horas extraordinárias;
 
• Contra a desregulamentação dos horários e os “bancos de horas” individual e grupal, para obrigar o trabalhador a trabalhar até 12 horas por dia e 60 horas em cada semana, e que representaria um corte médio de 30% nas remunerações;
 
• Contra as transferências compulsivas de local de trabalho e de função profissional;
• Contra os despedimentos mais fáceis e mais baratos, através da introdução de razões subjectivas para poder despedir e da redução do valor das indeminizações;

• Contra o aumento da precariedade e a redução da protecção aos desempregados, incluindo a redução do subsídio de desemprego;
• Contra a destruição da contratação colectiva como fonte de direitos mais favoráveis aos trabalhadores;

Combatermos o pacto de agressão aos trabalhadores, ao povo e ao país
• Contra as políticas recessivas que provocam mais retrocesso económico e social, o contínuo aumento do desemprego e do custo de vida, o ataque aos direitos dos trabalhadores e o desmantelamento e degradação dos serviços públicos e funções sociais do Estado na saúde, educação, transportes e segurança social;
• Contra as privatizações e, consequentemente a entrega do património público ao grande capital, a preço de saldo;

• Contra o congelamento e redução dos salários nos sectores privado e público; contra a espoliação em 2012 e 2013, dos subsídios de férias e de natal aos trabalhadores da Administração Pública e do Sector Empresarial do Estado, bem como aos reformados e pensionistas do Estado e do regime geral.


Reclamamos uma Nova Política. Um Novo Rumo para o Portugal
• Pela renegociação da dívida (prazos, juros e montantes) e o alargamento do período para a redução do défice;
• Pela criação de emprego seguro e com direitos;
 
• Pelo aumento dos salários, incluindo o salário mínimo nacional;
• Pelo aumento das pensões de reforma e o reforço das prestações e apoios sociais;
• Pela melhoria dos serviços públicos e funções sociais do Estado;
• Pela adopção de uma nova Política, de forma a permitir o crescimento económico, o investimento e dinamização do sector produtivo.

 
A Greve Geral é de Todos e para Todos os Trabalhadores

 
É uma Luta Pelas novas gerações! Pelo Povo! Por um Portugal de Futuro!


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